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dc.contributor.advisorCepik, Marco Aurelio Chavespt_BR
dc.contributor.authorSantos, Aline de Souza Correiapt_BR
dc.date.accessioned2022-07-28T04:45:44Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/245624pt_BR
dc.description.abstractA violência sexual está presente em todas as sociedades, persistindo durante conflitos e impactando especialmente a vivência feminina. A partir da década de 1990, com mobilização das sobreviventes da escravidão sexual militar perpetrada pelo Japão no século XX, debates sobre as reparações às vítimas foram iniciados – inconcluídos até o momento. Simultaneamente, vê-se a retomada de discussões sobre o número de assassinatos e estupros causados por forças militares nipônicas durante a invasão de Nanquim (1937). Desta maneira, o presente trabalho analisa criticamente o emprego da violência sexual pelas forças militares japonesas durante a primeira metade do século XX. Tem-se como objetivo central do estudo entender as causas e as formas em que este tipo de violência foi empregado, tal como as consequências destas. Trata-se, portanto, de buscar uma explicação causal, mas também uma interpretação panorâmica que considere características e aspectos sociológicos, culturais e político-militares que possivelmente contribuíram para a utilização do estupro pelo Exército Imperial Japonês (EIJ). Para a realização do trabalho, utiliza-se a Teoria Feminista de Relações Internacionais e sua metodologia de estudo de temáticas securitárias, empregando o método qualitativo-interpretativo de análise, a partir do qual se faz três aproximações. A primeira aproximação é a análise crítica das vertentes biológica, sociocultural e securitária, que buscam explicar a violência sexual. A segunda aproximação é a análise histórica sobre a importância do militarismo, do nacionalismo, do gênero e da sexualidade no Império Japonês, estudando o impacto destes no emprego da violência sexual pelo EIJ. A terceira aproximação é a análise de dois momentos em que a violência sexual foi empregada pelas forças militares japonesas: o Massacre de Nanquim (1937-1938) e o Sistema de Conforto (1932-1945). Como resultado, constata-se o envolvimento governamental em prol da violência sexual como principal discrepância entre os modos de operação adotados pelo EIJ. Além disso, também é possível verificar correlação entre papéis de gênero, colonialismo e o estupro durante as campanhas militares. A análise crítica das vertentes explicativas para a violência sexual, por sua vez, evidencia as limitações dessas interpretações para o fenômeno.pt_BR
dc.description.abstractSexual violence is present in all societies, persisting during conflicts and impacting especially women's lives. From the 1990s onwards, with the mobilization of survivors of military sexual slavery perpetrated by Japan in the 20th century, debates on reparations to victims began – unconcluded to this day. At the same time, discussions about the number of murders and rapes caused by Japanese military forces during the invasion of Nanjing (1937) have resumed. Thus, the present paper analyzes critically the usage of sexual violence by the Japanese military forces during the first half of the 20th century. The main purpose of the study is to understand the causes and methods in which this type of violence was used, as well as their consequences. It is, therefore, a matter of seeking a causal explanation, but also a panoramic interpretation considering sociological, cultural and political-military characteristics and aspects that possibly contributed to the use of rape by the Imperial Japanese Army (IJA). To execute the research, the Feminist Theory of International Relations and its methodology for studying security issues are used, employing the qualitative-interpretative method of analysis, from which three approaches are made. The first approach is the critical analysis of the biological, sociocultural and security explanatory strands for sexual violence. The second approach is the historical analysis of the importance of militarism, nationalism, gender, and sexuality in the Japanese Empire, studying their impact on the usage of sexual violence by the IJA. The third approach is the analysis of two moments in which sexual violence was used by the Japanese military forces: the Nanjing Massacre (1937-1938) and the Comfort System (1932-1945). As a result, the main discrepancy between the modi operandi adopted by the IJA is the governmental involvement in favor of sexual slavery. In addition, it is also possible to verify a correlation between gender roles, colonialism, and rape during the Imperial military campaigns. The critical analysis of the explanatory strands for sexual violence, on the other hand, highlights the limitations of these interpretations for the phenomenon.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSexual violenceen
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectNanjing massacreen
dc.subjectJapãopt_BR
dc.subjectComfort womenen
dc.titleA violência sexual em zonas de conflito : um estudo sobre o Japão imperial no século XXpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001146310pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021/2pt_BR
dc.degree.graduationRelações Internacionaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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