Anatomopathological aspects and the use of immunohistochemistry in slaughter pigs with cutaneous lesions of erysipelas
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Date
2022Author
Type
Title alternative
Aspectos anatomopatológicos e o uso da imuno-histoquímica em suínos abatidos com lesões cutâneas de erisipela
Subject
Abstract
Swine erysipelas is a disease of worldwide distribution, responsible for causing economic losses in swine and considered an occupational zoonotic disease. It is estimated that 30% to 50% of pigs are carriers and stress can predispose the appearance of clinical disease. The diagnosis of erysipelas in slaughter pigs becomes a challenge for pathologists, since scalding and dehairing, routine procedures in slaughterhouses, generate histological artifacts that often make the final diagnosis impossib ...
Swine erysipelas is a disease of worldwide distribution, responsible for causing economic losses in swine and considered an occupational zoonotic disease. It is estimated that 30% to 50% of pigs are carriers and stress can predispose the appearance of clinical disease. The diagnosis of erysipelas in slaughter pigs becomes a challenge for pathologists, since scalding and dehairing, routine procedures in slaughterhouses, generate histological artifacts that often make the final diagnosis impossible. This study describes the anatomopathological aspects and evaluate the use of immunohistochemistry as a diagnostic tool in these cases. Forty-three cases of erysipelas in slaughter pigs were analyzed. Grossly, the cutaneous lesions were characteristic pink, red, or purple raised rhomboid, rectangular or square lesions (“diamond skin”). Histologically, in the dermis and subcutaneous tissue, there were suppurative vasculitis, hidradenitis and folliculitis, as well as degeneration and necrosis of the vessel wall, thrombosis and multifocal areas of necrosis. Suppurative vasculitis and damage to the blood vessel wall were observed in all cases, with varying degrees of severity. The immunohistochemical technique proved to be an effective complementary method of diagnosis, with positive immunostaining in 93%. In most cases, we observed mild immunostaining (57.5%), moderate in 22.5% and marked in 20%. ...
Abstract in Portuguese (Brasil)
A erisipela suína é uma doença de distribuição mundial, responsável por causar prejuízos econômicos na suinocultura, além de ser uma doença zoonótica com caráter ocupacional. Estima-se que 30%-50% dos suínos sejam portadores e fatores estressantes podem predispor o aparecimento da doença clínica. O diagnóstico de erisipela em suínos de abate torna-se um desafio aos patologistas, uma vez que os processos de escaldagem e depila, rotineiros em abatedouros frigoríficos, geram artefatos histológicos ...
A erisipela suína é uma doença de distribuição mundial, responsável por causar prejuízos econômicos na suinocultura, além de ser uma doença zoonótica com caráter ocupacional. Estima-se que 30%-50% dos suínos sejam portadores e fatores estressantes podem predispor o aparecimento da doença clínica. O diagnóstico de erisipela em suínos de abate torna-se um desafio aos patologistas, uma vez que os processos de escaldagem e depila, rotineiros em abatedouros frigoríficos, geram artefatos histológicos que muitas vezes impossibilitam o diagnóstico final. Este trabalho descreve os aspectos anatomopatológicos e avalia o uso da imuno-histoquímica como uma ferramenta diagnóstica nestes casos. Foram analisados fragmentos de pele de 43 casos de erisipela em suínos de abate. Macroscopicamente, eram múltiplas lesões cutâneas romboides, retangulares ou quadradas rosa, vermelho ou roxo característicos (“pele de diamante”). Histologicamente, na derme e subcutâneo, havia vasculite, hidradenite e foliculite supurativas, bem como degeneração e necrose da parede de vasos, trombose e áreas de necrose multifocais. A vasculite supurativa e a lesão na parede de vasos sanguíneos foram observadas em todos os casos, em diferentes graus de severidade. A técnica imuno-histoquímica se mostrou um eficaz método complementar de diagnóstico, com imunomarcação positiva em 93%. Na maior parte dos casos observamos marcação discreta (57,5%), moderada em 22,5% e acentuada em 20%. ...
In
Pesquisa veterinária brasileira. Rio de Janeiro. Vol. 42 (2022), e06997, 6 p.
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