A prática do acolhimento com avaliação e classificação de risco em serviços de urgência e emergência
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Date
2009Author
Advisor
Academic level
Graduation
Abstract in Portuguese (Brasil)
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe um grande avanço para o sistema de saúde do país, mas dificuldades em possibilitar acesso aos serviços de saúde e garantir resolutividade da assistência prestada surgem como desafios a serem superados. As emergências hospitalares e pronto-atendimentos são reconhecidas portas de entrada do sistema e sofrem com a superlotação dos serviços e incapacidade de ordenar os atendimentos de forma a identificar e priorizar os mais necessitados. Nesse contex ...
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe um grande avanço para o sistema de saúde do país, mas dificuldades em possibilitar acesso aos serviços de saúde e garantir resolutividade da assistência prestada surgem como desafios a serem superados. As emergências hospitalares e pronto-atendimentos são reconhecidas portas de entrada do sistema e sofrem com a superlotação dos serviços e incapacidade de ordenar os atendimentos de forma a identificar e priorizar os mais necessitados. Nesse contexto, buscando contribuir para a solução desses problemas cria-se a Política Nacional de Humanização (PNH), destacando-se dentro desta, os dispositivos do acolhimento e da avaliação com classificação de risco, que surgem buscando conferir um impacto positivo na reorganização das relações de trabalho e assistência nos setores de emergência e pronto-atendimento. O presente estudo, de cunho qualitativo, do tipo revisão bibliográfica, objetiva conhecer, através da produção científica, de que forma vem acontecendo a prática do acolhimento e avaliação com classificação de risco nos serviços de urgência e emergência. Surgiram no estudo três categorias: a implantação, a equipe e o usuário, sendo a análise feita sobre estes aspectos. Cita-se como pontos positivos desse processo a atuação conferida a profissionais antes subaproveitados, com destaque ao enfermeiro; a organização dos atendimentos por gravidade e não por ordem de chegada; e a valorização da comunicação entre usuários e profissionais. A utilização dessas ferramentas demonstra ser um passo importante na reorganização da assistência dos serviços de urgência e emergência, mas sua aplicação não parece ser suficiente para alcançar todos os objetivos propostos. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
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