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dc.contributor.advisorSevero, Rogério Passospt_BR
dc.contributor.authorLapolli, Pedro Paulopt_BR
dc.date.accessioned2022-07-05T05:07:39Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/241731pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho trata de um tipo de inferência indutiva conhecida como “inferência à melhor explicação” (IME). Este é um modelo de inferência que traz para a prática inferencial nossas capacidades explicativas naturais. Ao usarmos a IME em nossas inferências, elaboramos explicações para as evidências disponíveis, e a melhor explicação que encontrarmos será escolhida por ser a mais provavelmente verdadeira. O raciocínio explicativo é bastante comum, não apenas no difundido uso formal da IME nas ciências naturais, mas também em nossa vida cotidiana, onde é muito comum. Provavelmente a maioria de nós usa esse modelo de inferência de forma tão automática que a prática passa despercebida. O objetivo principal deste trabalho é mostrar a viabilidade da IME como fonte de crenças, compondo nossas práticas indutivas. Dois aspectos importantes das inferências indutivas são a justificação e a descrição. No que diz respeito às IMEs, o primeiro foi matéria de um maior número de trabalhos, devido a ser um ponto em que os céticos procuram atacá-las. A suscetibilidade das IMEs frente às objeções céticas decorre do fato de que têm como conclusão algo indeterminado, apenas provável, o que permite que se questione a suficiência das justificações que podemos ter delas. Esse tipo de objeção já foi formulado contra as inferências indutivas em geral, não apenas às IMEs. Nas últimas décadas diversos autores importantes da filosofia da ciência têm sustentado que nas práticas científicas e cotidianas comuns, o principal tipo de inferência indutiva empregado é o da IME. O que pretendemos entender, neste trabalho, é se a IME de fato é um modelo adequado de nossas práticas indutivas, isto é, não apenas se as inferências regidas em parte por considerações explicativas são uma boa maneira de pensar (ou seja, se têm como ser adequadamente justificadas), mas principalmente se os cientistas pensam dessa maneira. Nossa proposta, consiste em avaliar, primeiramente, os outros modelos de indução e averiguar se a IME consegue mostrar-se um aperfeiçoamento deles e apta a enfrentar as objeções dos seus críticos. Após esse exame do uso da IME no procedimento científico no sentido amplo, o processo das descobertas, o último desafio será o procedimento científico no seu sentido restrito, referente à geração de hipóteses, ou seja, o momento em que os pesquisadores têm um novo insight. Isso ensejará uma abordagem sobre a importância de podermos formar uma noção, mesmo para a prática indutiva, de heurística e conceitos da psicologia cognitiva, na avaliação de que possa, um modelo de indução, ser suficientemente bom para servir de modelo para a maior parte das práticas indutivas.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectInferência (Filosofia)pt_BR
dc.subjectExplicação filosóficapt_BR
dc.subjectArgumento (Filosofia)pt_BR
dc.titleInferências à melhor explicação e práticas indutivaspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001144132pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationFilosofia: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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