Efeitos do estresse de isolamento em ratos submetidos à dieta hiperlipídica

Abstract

Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial e amplamente encontrada na sociedade atual, sendo uma epidemia em todos os países do mundo e podendo, então, ser onsiderada um pro lema de sa de p li a, visto a sua relação om o desenvolvimento de doenças ard a as, neurol gi as e meta li as s ndrome meta li a , uma das ondiç es geradas pela o esidade, uma ondição l ni a omple a definida por um onjunto de alteraç es meta li as, determinada pela presença de o esidade, dislipidemia, hipertensão arterial e resist n ia insul ni a o estresse est onstantemente presente em nossa população, tanto em indiv duos saud veis, quanto em pessoas em situação de hospitalização esta forma, os fatores estressores podem ser de diferentes naturezas e podem influen iar de diversas formas o indiv duo, e pressando sintomas f si os e ou ps qui os e, om isso, podendo provocar alteraç es meta li as e hormonais no organismo. Objetivo: Identificar os efeitos do estresse sobre parâmetros metabólicos em ratos Wistar submetidos ao modelo de dieta hiperlipídica. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo experimental, com abordagem quantitativa, realizada com 32 ratos da espécie Rattus novergicus, que foram submetidos a um modelo de dieta hiperlipídica e, também, ao estresse de isolamento. Resultados: observou-se o aumento da ingesta do alimento palatável e elevação do consumo alimentar, posterior a duas semanas de estresse (p<0,0001). Após, o uso crônico da dieta hiperlipídica houve maior acúmulo de gordura abdominal, retroperitoneal (p<0,01) e visceral (p<0,02; p<0,007), aumento do tecido cardíaco (p<0,0001), além de elevar os níveis de colesterol (p<0,001) e triglicerídeos plasmáticos (p<0,001), assim como aumentar a concentração de triglicerídeos (p<0,0002) e de glicogênio (p <0,02) no tecido hepático e, elevar as reservas de glicogênio no fígado, devido ao estresse (p<0,001). Conclusão: A dieta induziu efeitos sobre parâmetros morfológicos, sorológicos, sobre as reservas de carboidratos e de lipídios no fígado e na gordura visceral e retro peritoneal. Contudo, apesar do aumento da ingesta do alimento palatável e elevação do consumo alimentar, posterior a duas semanas de estresse, não foram observados grandes impactos do isolamento sobre os dados coletados, inferindo que o tempo ou a severidade do agente estressor não foram suficientes.