Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorHoffmann, Marilisa Bialvopt_BR
dc.contributor.authorCunha, Maria Eduarda Bernardinopt_BR
dc.date.accessioned2022-04-19T04:39:01Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237428pt_BR
dc.description.abstractOs anfíbios fazem parte de um grupo de animais severamente ameaçados, principalmente por ações antrópicas nos seus ambientes. Apesar disso, não existe o apelo popular pela sua conservação e preservação. Por falta de conhecimento e interpretações errôneas de suas histórias de vida, os anuros são intimamente associados, na cultura popular, a mitos, crenças, superstições e até mesmo bruxarias. Juntamente a isto, são vistos como seres nojentos e repulsivos, por terem a pele úmida e pegajosa, cores não muito chamativas e, muitas vezes, protuberâncias na pele. Assim, são considerados feios e, por isso, não dignos de viver ou serem estudados e protegidos. Considerando que o conhecimento da população em geral é fundamental para a conservação destes animais, nosso objetivo foi avaliar o impacto de atividades de sensibilização utilizando animais vivos no conhecimento de alunos do Ensino Fundamental sobre anfíbios. Para isso, executamos uma atividade prática, permitindo o contato direto entre estudantes e animais, e uma teórica, expondo as características e explicando a biologia do grupo. Para avaliar mudanças no conhecimento, realizamos quatro questionários em diferentes fases do estudo: um inicial, um segundo após a atividade prática, um terceiro imediatamente após a atividade teórica e um final cinco semanas após a atividade teórica. Todos os questionários foram respondidos pelos mesmos 16 alunos de uma turma do sétimo ano do Ensino Fundamental de uma escola em Porto Alegre. Durante a atividade prática, os estudantes tiveram a possibilidade de interagir com um sapo-cururu (Rhinella icterica), duas rãs-manteiga (Leptodactylus latrans), duas pererecas-do-banhado (Boana pulchella) e alguns girinos de diversas espécies. Na prática, tratamos da diversidade dos anfíbios, exploramos características dos grupos, com enfoque nos anuros. Comparamos o número de acertos nas diferentes fases de aplicação do questionário através de análise de variância (ANOVA) via testes de aleatorização, o resultado indica que o número de acertos é significativamente diferente (p = 0.0016) em cada um dos momentos de aplicação. As principais diferenças se deram entre a fase inicial e a pós-teórica (p = 0.0005), e a fase inicial e a final (p = 0.0006). Analisamos as mudanças de respostas em cada uma das questões para a fim de entender quais conceitos foram internalizados pelos participantes e quais não foram atingidas pelas atividades. Podemos ver um menos aparecimento de alguns mitos nas respostas dos alunos conforme a pesquisa foi sendo desenvolvida. Atividades de educação ambiental envolvendo animais vivos parecem ser importantes para desmistificação deste grupo e podem gerar transformação das atitudes da população para com estes animais.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnsino de ciênciaspt_BR
dc.subjectEnsino fundamentalpt_BR
dc.subjectAnfíbiospt_BR
dc.subjectAnurospt_BR
dc.subjectRhinella ictericapt_BR
dc.subjectBoana pulchellapt_BR
dc.subjectAnálise de variânciapt_BR
dc.titleNem precisa virar príncipe : aprendendo sobre anfíbios através de atividades que permitam o contato entre estudantes e animaispt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001130227pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples