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dc.contributor.advisorFalavigna, Maiconpt_BR
dc.contributor.authorMigliavaca, Celina Borgespt_BR
dc.date.accessioned2022-04-09T05:12:55Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/236946pt_BR
dc.description.abstractAs estimativas de prevalência têm um papel importante para a saúde pública, subsidiando decisões relacionadas a políticas de saúde. Apesar de sua importância, e considerando que revisões sistemáticas de estudos de prevalência são cada vez mais publicadas na literatura, ainda há incertezas e falta de padrões quanto à avaliação da qualidade desses estudos. O objetivo desta revisão sistemática é identificar os instrumentos existentes para avaliar estudos de prevalência, descrever suas principais características e classificar seus componentes. Para identificar as ferramentas disponíveis, foi realizada busca sistemática nas bases de dados MEDLINE, Embase e Web of Science. Além disso, foram realizadas buscas no Google Scholar e em websites de instituições relevantes, além da revisão manual de listas de referências de artigos relacionados. Ainda, revisões sistemáticas de prevalência publicadas no último ano foram avaliadas para identificar outras ferramentas utilizadas para a avaliação do risco de viés dos estudos individuais. Foram incluídos estudos metodológicos ou manuais descrevendo métodos (ex. formulários, checklists) para a avaliação de estudos de prevalência. Para cada instrumento identificado, foram extraídas informações sobre desenvolvimento, aplicabilidade, estrutura e conteúdo da ferramenta. Em seguida, as questões de cada ferramenta foram classificadas em itens e domínios. Os itens representam o objetivo principal de cada questão. Os domínios são: ‘população e contexto’, ‘mensuração do desfecho’ e ‘estatística’. Eles foram previamente definidos com base nos dois principais componentes de uma questão de pesquisa de estudos de prevalência (população e desfecho) e considerando a importância da análise estatística dos dados. Além disso, foi criado o domínio ‘outros’, que engloba itens não relacionados diretamente ao risco de viés (como redação do manuscrito e protocolo e metodologia do estudo). A seleção dos estudos, extração de dados e classificação das questões em itens e domínios foram realizados por dois revisores de forma independente. A busca resultou em 1378 referências únicas. Trinta e dois artigos foram incluídos na revisão, reportando 30 instrumentos. Oito instrumentos (26,7%) foram desenvolvidos especificamente para avaliar estudos de prevalência e 22 (73,3%) são adaptáveis para esse fim. Entre todas as ferramentas, foram identificados 119 diferentes itens; 12 classificados no domínio ‘população e contexto’, 16 no domínio ‘mensuração do desfecho’ e 14 no domínio ‘estatística’. Além disso, 77 itens foram classificados como ‘outros’; grande parte desses itens (62%) avaliam questões de redação do manuscrito. A maior parte dos itens classificados entre os domínios chaves foi encontrada apenas nas ferramentas específicas para estudos de prevalência (59,5%), enquanto os itens classificados como ‘outros’ foram majoritariamente identificados apenas nos instrumentos não específicos (68,8%). Existe grande variabilidade entre as ferramentas em relação a sua estrutura e componentes. Nem todos os domínios foram avaliados por todas as ferramentas, e muitas ferramentas apresentavam sobreposição de questões, o que pode levar a penalização dos estudos pelo mesmo motivo mais de uma vez. O conjunto de itens e domínios desenvolvido é um sumário abrangente que pode ajudar na avaliação de estudos de prevalência, desenvolvimento de estudos primários de prevalência e construção de novas ferramentas para avaliar esse tipo de estudo.pt_BR
dc.description.abstractPrevalence estimates has an important role in public health, supporting decisions related to health policies. Despite its importance, and considering also that systematic reviews of prevalence studies have increasingly been published in the literature, there is still uncertainty and lack of standards regarding quality assessment of these studies. The objective of this systematic review is to identify tools and frameworks used to assess methodological quality of prevalence studies. In order to identify available tools, we systematically searched MEDLINE, Embase and Web of Science. We also searched for instruments on Google Scholar and websites of relevant institutions, and screened reference lists of related articles. Moreover, we retrieved systematic reviews of prevalence of clinical conditions published in the last year to identify tools used to assess the risk of bias of individual studies. We included methodological studies, manuals or handbooks describing a methodology (e.g. questionnaires, checklists, frameworks) to critically appraise prevalence studies. For each tool identified, we extracted information about development, applicability, structure and content. The questions or statements of each tool were classified into items and domains. Items represent the aim of each question or statement. The domains are ‘participants and setting’, ‘outcome measurement’ and ‘statistics’. They were developed a priori based on the two main components of a question of prevalence studies (population and outcome) and considering the importance of statistical analysis. Besides, we created a domain ‘other’, which includes items not directly associated with risk of bias (such as reporting and methods). Study selection, data extraction and classification of questions were performed by two independent reviewers. The search resulted in 1378 unique abstracts. We included 32 articles in our review, reporting a total of 30 instruments. Eight tools (26.7%) were developed specifically for prevalence studies and 22 (73.3%) can be adapted for this purpose. Among all tools, we identified 119 different items; 12 were classified in the domain ‘population and setting’, 16 in the domain ‘outcome measurement’ and 14 in the domain ‘statistics’. Moreover, 77 items were classified as ‘other’; the majority of these items (62%) evaluated manuscript writing and reporting. Most items classified among the three key domains were identified only on the specific tools (59.5%), while most items classified as ‘other’ were identified only in the non-specific tools (68.8%). There is great variability among tools in relation to their structure and content. Not all domains were assessed by all tools, and there was an overlap among questions in the same tool, which may lead to penalization of the study for the same reason more than once. We provide a comprehensive set of items and domains that can be useful for the assessment of prevalence studies, conduction of primary studies of prevalence and development of new tools to assess this type of study.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEstudos transversaispt_BR
dc.subjectPrevalenceen
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectCross-sectional studiesen
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectRisk of biasen
dc.subjectMethodological qualityen
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.titleInstrumentos para a avaliação da qualidade de estudos de prevalência : revisão sistemática da literaturapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coColpani, Verônicapt_BR
dc.identifier.nrb001101439pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationBiomedicinapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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