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dc.contributor.authorRosa, Katemari Diogo dapt_BR
dc.contributor.authorAlves-Brito, Alanpt_BR
dc.contributor.authorPinheiro, Bárbara Carine Soarespt_BR
dc.date.accessioned2022-02-12T04:53:56Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.issn1677-2334pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235116pt_BR
dc.description.abstractEste ensaio busca trazer reflexões sobre a construção do sistema de verdades no qual se fundamenta a Ciência Moderna e Contemporânea e, mais especificamente, como o ensino de ciências, que sempre foi pautado numa lógica científica branca que nega o conhecimento produzido por corpos negros, posiciona-se nessa discussão negacionista do “outro”. Argumentamos que, no que concerne à própria estruturação da argumentação científica e de seu status quo, a Ciência Hegemônica — eurocêntrica e branca — é, por si só, um estado de pós-verdade para pessoas negras e suas epistemologias. As atuais preocupações da comunidade branca de ensino e divulgação de ciências, em relação ao negacionismo científico e à construção de narrativas que negam as produções da ciência branca, desconsideram que esse sempre foi o comportamento que tiveram com as epistemologias negras e os conhecimentos "estrangeiros". Ao longo do texto, trazemos exemplos de conhecimentos que são tidos como fatos objetivos e, no entanto, são fatos produzidos por uma comunidade racista e segue sendo reproduzida na educação em ciências, contribuindo com a perpetuação do racismo antinegro em nossa sociedade.pt_BR
dc.description.abstractIn this essay, we reflect on the construction of this system of truths on which modern and contemporary science is grounded. Specifically, we discuss how science teaching, always guided by a white scientific logic that denies knowledge produced by Black bodies, positions itself in this negationist discussion of ―otherness‖. We argue, as far as the structuring of scientific argumentation and its status quo is concerned, Hegemonic Science – Eurocentric and white – is, in itself, a post-truth state for Black people and our epistemologies. The current concerns from the white science education community, in relation to scientific negativism and the construction of narratives that deny the production of white science, disregard that this has always been the behavior they had with Black epistemologies and "foreign" knowledge. Throughout the text, we bring examples of knowledge that are taken as objective facts are, in reality, produced facts created by a racist community. These produced facts continue to be reproduced in science education, contributing to perpetuate racism in our society.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofCaderno brasileiro de ensino de física. Florianópolis. Vol. 37, n. 3 (dez. 2020), p. 1440-1468pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectScience educationen
dc.subjectEducação científicapt_BR
dc.subjectPós-verdadept_BR
dc.subjectPost-truthen
dc.subjectDecolonialityen
dc.subjectEpistemologiapt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectScientific racismen
dc.titlePós-verdade para quem? : fatos produzidos por uma ciência racistapt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001132644pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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