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dc.contributor.authorAlves-Brito, Alanpt_BR
dc.date.accessioned2022-02-11T04:39:44Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.issn2177-5060pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235035pt_BR
dc.description.abstractA Educação Escolar Quilombola, como projeto político-pedagógico oriundo de lutas organizadas do Movimento Social Negro e de uma das mais cruciais políticas públicas do início do século XXI, é um processo em construção no Brasil que demanda esforços orquestrados de pesquisadores, educadores, gestores, movimentos sociais e da sociedade, em todas as áreas do conhecimento. Em estilo ensaístico, o objetivo do presente trabalho é problematizar os desafios e as potencialidades dos ensinos de Física e de Astronomia na Educação Escolar Quilombola, tensionando o Projeto de Modernidade materializado na Quarta Revolução Industrial por meio dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, em que a Física e a Astronomia jogam papel fundamental. Em diálogo permanente com referenciais teóricos, metodológicos e epistemológicos da educação, apontamos fundamentos, pesquisas e novas tendências para que os ensinos de Física e de Astronomia dialoguem com as experiências quilombolas, fomentando perspectivas interculturais e descolonizadoras da educação em ciências. As reflexões, questionamentos e apontamentos apresentados são gestados a partir de resultados parciais de projeto de pesquisa realizado no âmbito dos Programas de Pós-Graduação em Física e Ensino de Física e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com foco na promoção da equidade racial na educação básica, argumentamos que os Ensinos de Física e Astronomia — tecno-ciências na base do Projeto Científico e de Poder Moderno e Contemporâneo — podem ajudar a ressignificar, ressemantizar e fortalecer o sujeito quilombola diferenciado do século XXI, sufocado pela realidade da Quarta Revolução Industrial. É por meio do diálogo intercultural e interdisciplinar com as comunidades quilombolas que as ciências físicas também poderão se humanizar, contribuindo fortemente para a democratização do País, reconhecendo Saberes-Fazeres que definem identidades potentes, ligadas à ideia de corpo-território e marcos civilizatórios afrodiaspóricos.pt_BR
dc.description.abstractAs a political-pedagogical project arising from the Black Social Movement, Quilombola School Education is a crucial public policy for this century. Brasil is currently determining the process to access the knowledge of researchers, educators, managers, social movements and society in general to formulate this policy. Our goal in this essay is to outline the challenges and potentials of teaching Physics and Astronomy in a Quilombola School environment while referring to the Modernity Project, materialized in the Fourth Industrial Revolution through the 17 Sustainable Development Goals of the Organization of the Nations United. While conscious of the theoretical, methodological and epistemological references in education, we highlight the foundations, researches and new trends so that the teachings can relate with quilombola experiences which foster intercultural and decolonizing perspectives on science education. The reflections, questions and comments are generated from partial results of an ongoing research project within the Physics and Teaching Physics Graduate Programs and the Center for Afro- Brazilian, Indigenous and African Studies at the Federal University of Rio Grande do Sul. With a focus on promoting racial equity in basic education, we argue that the Teachings of Physics and Astronomy — techno-sciences based on the Scientific and Power Modern and Contemporary Project — can assist to re-signify, resemantize and strengthen the quilombola subjectivity of this century, which has been completely suffocated in the reality of the Fourth Industrial Revolution. It is through intercultural and interdisciplinary dialogue with the quilombola communities that the physical sciences will also be able to humanize themselves, strongly contributing to the democratization of Brasil, while recognizing knowledges-actions that define powerful identities and linked to the idea of body-territory and aphrodiasporic civilizational landmarks.en
dc.description.abstractComo proyecto político-pedagógico surgido del Movimiento Social Negro, la Educación Escolar Quilombola es una política pública crucial para este siglo. Brasil está actualmente determinando el proceso para acceder al conocimiento de investigadores, educadores, gestores, movimientos sociales y sociedad en general para formular esta política. Nuestro objetivo en este ensayo es esbozar los desafíos y potencialidades de la enseñanza de Física y Astronomía en un entorno de Escuela Quilombola, refiriéndonos al Proyecto Modernidad, materializado en la Cuarta Revolución Industrial a través de los 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible de la Organización de las Naciones Unidas. Conscientes de los referentes teóricos, metodológicos y epistemológicos en educación, destacamos los fundamentos, investigaciones y nuevas tendencias para que las enseñanzas se relacionen con experiencias quilombolas que fomenten perspectivas interculturales y descolonizadoras de la educación científica. Las reflexiones, preguntas y comentarios se generan a partir de resultados parciales de un proyecto de investigación en curso dentro de los Programas de Posgrado en Física y Enseñanza de la Física y el Centro de Estudios Afrobrasileños, Indígenas y Africanos de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul. Con un enfoque en la promoción de la equidad racial en la educación básica, argumentamos que las Enseñanzas de la Física y la Astronomía — tecnociencias basadas en el Proyecto Científico y Poderoso Moderno y Contemporáneo — pueden ayudar a resignificar, resemantizar y fortalecer la subjetividad quilombola de este siglo, que ha sido completamente sofocado en la realidad de la Cuarta Revolución Industrial. A través del diálogo intercultural e interdisciplinario con las comunidades quilombolas, las ciencias físicas podrán también humanizarse, contribuyendo fuertemente a la democratización de Brasil, reconociendo saberes-acciones que definen identidades poderosas y vinculadas a la idea de cuerpo-territorio y hitos afrodiaspóricos de la civilización.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPlurais : revista multidisciplinar. Salvador. Vol. 6 , n. 2 (maio/ago. 2021), p. 60-80pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação escolar quilombolapt_BR
dc.subjectQuilombola school educationen
dc.subjectTeaching physics and astronomyen
dc.subjectEnsino de físicapt_BR
dc.subjectInterculturalityen
dc.subjectEnsino de astronomiapt_BR
dc.subjectDecolonizationen
dc.subjectInterdisciplinaridadept_BR
dc.subjectInterdisciplinarityen
dc.subjectEducación escolar quilombola..es
dc.subjectDocencia de física y astronomíaes
dc.subjectInterculturalidades
dc.subjectDescolonizaciónes
dc.subjectInterdisciplinariedades
dc.titleEducação escolar quilombola : desafios para o ensino de Física e Astronomiapt_BR
dc.title.alternativeQuilombola school education : challenges for teaching Physics and Astronomyen
dc.title.alternativeEducación escolar quilombola : desafíos a la enseñanza de Física y Astronomíaes
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001133966pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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