Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPeruffo, Luizapt_BR
dc.contributor.authorRambo, Matheus Wernerpt_BR
dc.date.accessioned2022-01-29T04:50:53Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/234561pt_BR
dc.description.abstractNotando uma diferença sensível no desempenho do Brasil na comparação entre as crises Financeira Global de 2008 e decorrente da pandemia de COVID-19 em 2020, ambas iniciadas como choques externos, o objetivo dessa pesquisa é estudá-las a partir da vulnerabilidade externa em países periféricos, considerando a posição subordinada do Brasil no sistema monetário e financeiro internacional. No seu entendimento clássico, tal vulnerabilidade remonta à possibilidade de crises do balanço de pagamentos decorrentes da escassez de divisas no curto ou longo prazo, bem como possibilidades de ação associadas durante crises externas. Com o passar do tempo e a mudança de características estruturais em diversos países, surge uma nova discussão referente a novas formas de vulnerabilidade externa, com efeitos mais brandos e indiretos. O presente trabalho inclusive aproveita contribuições keynesianas e minskyanas adaptadas para o entendimento do fenômeno. A passagem de um tipo de vulnerabilidade externa a outro é predominantemente decorrente da história do sistema monetário e financeiro internacional, parcialmente herdado de Bretton Woods e parcialmente influenciado pela globalização financeira. A partir disso, muitos países periféricos, incluindo o Brasil, deixaram de ter problemas recorrentes para financiar resultados externos, mas passaram a receber fluxos de capital de determinação externa e de impactos desestabilizadores internos. Esse fenômeno decorre de assimetrias macroeconômicas e financeiras internacionais entre centro e periferia, sendo a principal delas a hierarquia de moedas. Os impactos nos mercados financeiros em ambas as crises vão ao encontro do previsto pela literatura principalmente associada às assimetrias. A partir da análise qualitativa de dados, conclui-se que o bom desempenho geral dos fluxos externos garantiu menor vulnerabilidade para a crise de 2008 no Brasil, enquanto o volume de reservas internacionais e a qualidade dos estoques externos brasileiros favoreceram o país contra o choque de 2020.pt_BR
dc.description.abstractA sensible difference is noticed in the Brazilian performance in comparisons between the Financial Global Crisis of 2008 and the COVID-19 pandemic in 2020, both of which initiated as external shocks. So, the objective of this research is to study them having the external vulnerability in peripheral countries as theoretical foundation, considering the subordinated position of Brazil in the international monetary and financial system. Such vulnerability was originally understood regarding the possibility of foreign currency shortages in the short run or in the long run, along with the associated policy space during external crises. As time has gone by and structural characteristics changed in many countries, a new discussion with respect to new forms of external vulnerability appeared, whose effects are milder and more indirect. The present work also utilizes adapted Keynesian and Minksyan contributions for a better understanding of the phenomenon. The transition from one kind of vulnerability to another is mainly due to the history of the international monetary and financial system, partially inherited from the Bretton Woods system and partially influenced by the financial globalization. Since, many peripheral countries, including Brazil, no longer had recurring problems to fund external results, but they started to receive externally driven capital flows which cause destabilizing internal impacts. This phenomenon is due to macroeconomic and financial international asymmetries between center and periphery, the most important of which is the currency hierarchy. The impacts on financial markets in both crises happened accordingly to what was foreseen by the literature mainly associated to asymmetries. After a qualitative data analysis, one can conclude that the good general performance of external flows led to a smaller vulnerability for the 2008 crisis in Brazil, while the volume of international reserves and the quality of external stocks favored the country against the 2020 shock.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSistema financeiro internacionalpt_BR
dc.subjectExternal vulnerabilityen
dc.subjectSistema monetáriopt_BR
dc.subjectBrazilian economicsen
dc.subjectVulnerabilidadept_BR
dc.subjectGlobal financial crisisen
dc.subjectCrise financeirapt_BR
dc.subjectCOVID-19 pandemicen
dc.titleComparação das crises de 2008 e 2020 no Brasil a partir da vulnerabilidade externa em países periféricospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001136535pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationCiências Econômicaspt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples