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dc.contributor.advisorBandeira, Denise Ruschelpt_BR
dc.contributor.authorFerreira, Lucas Pimentelpt_BR
dc.date.accessioned2022-01-05T04:28:32Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/233718pt_BR
dc.description.abstractO funcionamento adaptativo (FA), também chamado de comportamento adaptativo, é a capacidade do indivíduo de lidar e se adaptar às diversas situações apresentadas pelo ambiente. Déficits no FA podem gerar prejuízos no manejo de tarefas do dia-a-dia, além de prejudicar a independência do indivíduo. Eles podem ser observados em diversas condições de saúde, estando geralmente relacionados às deficiências físicas e intelectuais. Dentre as condições que apresentam o déficit, destacam-se os transtornos do neurodesenvolvimento, em especial a Deficiência Intelectual (DI), que o grau de gravidade é diagnosticado a partir da severidade dos déficits do FA. A avaliação do comportamento adaptativo do indivíduo pode ser realizada por questionários, escalas e observações e relatos. No Brasil, uma das formas de realizar a avaliação é por meio da Escala de Funcionamento Adaptativo (EFA), sendo ela uma escala que cobre a faixa etária de 6 a 15 anos e é respondida por algum dos responsáveis do paciente. Durante a produção da EFA, ela foi introduzida em 2018 no Centro de Avaliação Psicológica da UFRGS (CAP), uma clínica escola responsável pela realização de avaliações psicológicas. Este trabalho teve como objetivo averiguar se houve um aumento significativo no número de diagnósticos de DI, Transtorno de Desatenção/ Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos pacientes após a implementação da escala na bateria de instrumentos psicológicos do serviço. Sendo analisado também se tiveram outras mudanças no processo avaliativo, tais como no número de sessões, de instrumentos utilizados e de diagnósticos fechados. Teve como amostra 150 pacientes do serviço que foram atendidos entre 2016 e 2019, tendo eles de 7 a 15 anos durante a avaliação. A amostra foi dividida em três grupos, sendo eles: 77 pacientes atendidos entre 2016 e 2017 (G1), 35 pacientes que responderam e EFA e foram atendidos entre 2018 e 2019 (G2) e 35 pacientes que foram atendidos entre 2018 e 2019 (G3). Todos os grupos eram predominantemente compostos por indivíduos do sexo masculino e não foram observadas diferenças significativa entre os grupos relacionado a sexo e idade. Foram realizados o teste de qui-quadrado e ANOVA unidirecional para averiguar a presença de diferenças significativas entre os grupos. Observaram-se aumento significativo no número de diagnósticos recebidos e dos diagnósticos de DI no G2, sugerindo a importância da aplicação do EFA. Houve também diferenças significativas nos diagnósticos de TDAH, TEA e no número de instrumentos utilizados. De tal maneira os resultados sugerem a eficácia da EFA em grupos clínicos, possibilitando maiores chances no fechamento de diagnósticos, além de auxiliar identificar transtornos relacionados com déficits no FA.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectValidadept_BR
dc.subjectAvaliação psicológicapt_BR
dc.subjectDeficiência intelectualpt_BR
dc.subjectTranstornos do neurodesenvolvimentopt_BR
dc.subjectPsicologia do desenvolvimentopt_BR
dc.titleEvidências de validade da Escala de Funcionamento Adaptativo (EFA) no contexto de avaliação psicológica em um serviço escolapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSelau, Thaispt_BR
dc.identifier.nrb001135590pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationPsicologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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