Descarte incorreto de aparelhos celulares : periculosidade e impactos ambientais
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2018Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
Os aparelhos celulares inovaram os meios de comunicação humana desde sua primeira geração (1G) na década de 1980, incorporando novas tecnologias nas gerações seguintes (2G, 3G e 4G), popularizando-os. Um único aparelho pode apresentar mais de 40 elementos químicos, alguns tóxicos ou valiosos. Devido à presença de metais tóxicos, esses resíduos podem se tornar ameaças ambientais. Os objetivos deste estudo foram classificar o resíduo de celulares 2G e 3G conforme a NBR 10004 e verificar alguns do ...
Os aparelhos celulares inovaram os meios de comunicação humana desde sua primeira geração (1G) na década de 1980, incorporando novas tecnologias nas gerações seguintes (2G, 3G e 4G), popularizando-os. Um único aparelho pode apresentar mais de 40 elementos químicos, alguns tóxicos ou valiosos. Devido à presença de metais tóxicos, esses resíduos podem se tornar ameaças ambientais. Os objetivos deste estudo foram classificar o resíduo de celulares 2G e 3G conforme a NBR 10004 e verificar alguns dos impactos associados a certos metais presentes nos aparelhos. Para a classificação, foi utilizada a NBR 10005 com posterior análise química das concentrações de chumbo, cromo, mercúrio e cádmio. Foi realizada uma revisão bibliográfica referente aos impactos ambientais relacionados aos metais analisados. A concentração de chumbo nos celulares 2G ficou acima do limite, classificando-os como perigosos (Classe I). O mesmo não ocorreu para celulares 3G. Possivelmente, aparelhos mais recentes estejam se adaptando a um mercado que exige menores concentrações de metais tóxicos, como a normativa europeia RoHS, porém mais estudos são necessários para confirmar tal hipótese. Diversas doenças e problemas fisiológicos estão relacionados à contaminação por metais tóxicos. Como são bioacumuladores, esses metais podem causar numerosos impactos ao ambiente ao transitarem ao longo da cadeia trófica. Existem evidências de impactos em populações e comunidades. Há argumentos que esses impactos podem ocorrer a níveis de ecossistemas ou globais. Assim, mostra-se necessário compreender o que há no resíduo de aparelhos celulares, além de conhecer o seu possível impacto, possibilitando um correto gerenciamento e destinação. ...
Abstract
The first generation of mobile phones (1G) innovated human communication around 1980. The subsequent generations (2G, 3G and 4G) incorporated new technologies, popularizing them. A single phone can contain over 40 chemical elements, some toxic, others valuable. Because it contains toxic metals, mobile phone waste may threaten the environment. The objectives of this study were to classify 2G and 3G phone waste according to NBR 10004 and to verify some of the impacts associated to some metals fou ...
The first generation of mobile phones (1G) innovated human communication around 1980. The subsequent generations (2G, 3G and 4G) incorporated new technologies, popularizing them. A single phone can contain over 40 chemical elements, some toxic, others valuable. Because it contains toxic metals, mobile phone waste may threaten the environment. The objectives of this study were to classify 2G and 3G phone waste according to NBR 10004 and to verify some of the impacts associated to some metals found in them. NBR 10005 was used for the classification, followed by a chemical analysis of the concentrations of lead, chromium, mercury and cadmium. A literature review was done to understand some of the impacts related to these metals. The concentration of lead in 2G phones was above the limit, classifying them as dangerous waste (“Classe I”). The same wasn’t verified for 3G phones. It’s possible that newer devices are adapting to a lead-free demanding market, like the european directive RoHS, although further studies are needed to confirm such claim. A number of diseases and physiological problems are associated with toxic metal contamination. By being bioaccumulators, toxic metals can cause many impacts to the environment as they travel along the trophic chain. There are evidences of impacts on populations and communities, possibly extending to ecosystem and global levels. Therefore, the need to understand what’s in this waste becomes evident, as is the necessity to know the environmental impacts associated with phone waste so that a correct management and destination is given to it. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Bacharelado.
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