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dc.contributor.authorCasagrande, Lucaspt_BR
dc.contributor.authorZamora, Martin Andres Moreirapt_BR
dc.contributor.authorOviedo, Carlos Fernando Torrespt_BR
dc.date.accessioned2021-06-16T04:37:23Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.issn1518-6776pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/222278pt_BR
dc.description.abstractObjetivo: Analisar a relação conceitual entre empreendedorismo e o trabalhador de aplicativo. Objetiva-se caracterizar conceitualmente o motorista da Uber, entendido como pináculo de uma nova forma de organizar o trabalho. Argumenta-se aqui que, ao contrário do que utilizado em inúmeros artigos e no senso comum, o motorista de Uber não é “empreendedor”, mas, sim, um trabalhador precário com facilidades flexíveis. Originalidade/valor: Com a emergência de um novo tipo de contrato de trabalho que se referencia nas relações laborais da empresa Uber, torna-se necessário discutir os impactos dessa nova organização do trabalho. A discussão conceitual sobre o enquadramento do motorista de Uber ainda é incipiente na área da Administração. Esta pesquisa contribui para um melhor entendimento de que o discurso do trabalhador subsumido ao empreendedor é legitimador de processos de exploração. Design/metodologia/abordagem: Trata-se de um artigo teórico-analítico. Recorreu-se à literatura histórica e teórica para tecer como o conceito de empreendedorismo emerge historicamente e vai se alterando. Comparou-se o trabalho uberizado às formas clássicas de organização do trabalho, em específico, o taylorismo e o toyotismo. Resultados: Demonstra-se como o motorista de Uber não pode ser considerado um empreendedor em nenhuma das conceituações históricas. Demonstra-se, também, que o motorista é um funcionário precário, com flexibilidade de tempo e gerência automatizada, incorporando elementos da organização do trabalho tanto do taylorismo quanto do toyotismo.pt_BR
dc.description.abstractPurpose: To analyze the conceptual relationship between entrepreneurship and the Uber driver since the company is the pinnacle of a new way of organizing work. It is argued here that, contrary to what is used in numerous articles and in the media, the Uber driver is not an “entrepreneur” but a precarious worker with flexible facilities. Originality/value: With the emergence of a new type of employment contract that is referenced in the labor relations of the company Uber, it becomes necessary to discuss the impacts of this new organization of labor. The conceptual discussion about the framework of the Uber driver is still incipient in the field. The research contributes to a better understanding of the discourse that the worker understood as an entrepreneur legitimizes exploitation. Design/methodology/approach: This is a theoretical-analytical article. Historical and theoretical literature was used to weave how the concept of entrepreneurship emerges historically and changes over time. Also, Uberized labor is compared to Taylorism and Toyotism. Findings: It demonstrates how the Uber driver cannot be considered an entrepreneur in any of the historical concepts. It is also demonstrated that the driver is a precarious employee, with flexible time and automated management, incorporating elements of the work organization of both Taylorism and Toyotism.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista de administração Mackenzie. São Paulo. Vol. 22, n. 2 (2021), p. 1-24pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEntrepreneuren
dc.subjectMotoristaspt_BR
dc.subjectAplicativos móveispt_BR
dc.subjectUberizationen
dc.subjectPrecarização do trabalhopt_BR
dc.subjectUberen
dc.subjectPrecarization of laboren
dc.subjectFlexibilização do trabalhopt_BR
dc.subjectEmpreendedorismopt_BR
dc.subjectWork Flexibilityen
dc.titleMotorista de Uber não é empreendedorpt_BR
dc.title.alternativeThe uber driver is not an entrepreneur en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001126614pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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