A gestão de pessoas nas pequenas e médias empresas, sob o olhar de ex-funcionários de grandes instituições

Abstract

Trabalhar em uma grande empresa pode representar maiores oportunidades de crescimento de carreira, de desenvolvimento profissional, de status e de melhores salários, em função das práticas e políticas de gestão de pessoas que são implementadas, enquanto que o trabalho em uma pequena empresa é, muitas vezes, deixado como uma segunda opção de carreira. Entretanto, apesar do status das grandes instituições, algumas pessoas têm preferido trocar a grande empresa pelas menores. Neste artigo, a partir de entrevistas realizadas com funcionários e/ou empresários que fizeram essa opção - hoje exercendo novas atividades e gerindo pessoas -, serão analisados os fatores que influenciaram a escolha pelas empresas menores, as diferenças percebidas na gestão de pessoas (em relação aos diferentes portes de empresas), se esses indivíduos procuram fazer uma gestão de pessoas diferenciada. Como principais resultados desta mudança destacam-se: a dificuldade percebida em gerir pessoas e a valorização, frente à maior autonomia, que os trabalhadores adquirem nas menores

Working in a large company can represent greater opportunities for career growth, professional development, status and better salaries, depending on the people management practices and policies that are implemented, while working in a small business is often left as a second career option. However, despite the status of large institutions, some people have preferred to go out and work in small or medium-sized enterprises. In this article, based on interviews conducted with employees and / or entrepreneurs who have made this choice - nowadays exercising new activities and managing people - will analyze the factors that influenced the choice of smaller companies, the perceived differences in people management (in relation to different sizes of companies) and, especially, if these individuals seek to make a differentiated management of people. The main results of this change stand out: the perceived difficulty in managing people and the valorization, given the greater autonomy that workers acquire in the minors.