The first paleozoic temnospondyl postcranial skeleton from South America

Abstract

New postcranial materials of a temnospondyl amphibian are described, represented by two specimens with almost complete skeletons associated with part of their skulls. These specimens were collected from the Serra do Cadeado area (Paraná State) in the Rio do Rasto Formation, which is considered of Late Permian age. Despite the scarcity of cranial information, the material is tentatively assigned to the long-snouted rhinesuchid temnospondyl Australerpeton cosgriffi Barberena, 1998, which was originally described based only on cranial material. The specimens described here present vertebrae with predominant intercentra and small pleurocentra that are firmly attached to the neural arches, showing an advanced rhachitomous organization in the vertebral column. The light curvature of the ribs is interpreted as evidence for a flattened body and hence this amphibian was a shallow water dweller. On the other hand, the robustness of the shoulder girdle and the limbs, as well as the presence of ossified carpals and tarsals, suggests an ability to walk.

Um novo material pós-craniano de um anfíbio temnospôndilo é descrito. Este consiste de dois esqueletos quase completos, exceto pela falta, em ambos, de quase todo o crânio. O material em questão foi coletado na região da Serra do Cadeado, na Formação Rio do Rasto, a qual é considerada de idade Neopermiana. Apesar da pouca quantidade de informações cranianas, o material foi tentativamente atribuído ao rinessuquídeo de rostro longo Australerpeton cosgriffi Barberena, 1998, cuja descrição original está baseada apenas em materiais cranianos. Os espécimes apresentam vértebras com intercentro predominante e pleurocentros menores que estão firmemente ligados aos arcos neurais, gerando uma coluna vertebral do tipo raquítome avançado. A pouca curvatura das costelas foi interpretada como evidência de um corpo achatado e para inferir que este anfíbio provavelmente habitava águas rasas. Por outro lado, a robustez das cinturas e dos membros, bem como a presença de carpais e tarsais ossificados, sugerem a capacidade de caminhar.