Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSalvagni, Julicept_BR
dc.contributor.authorChavaré, Débora Freitaspt_BR
dc.date.accessioned2020-11-19T04:15:46Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/215199pt_BR
dc.description.abstractAs mulheres, apesar de alguns avanços nos direitos civis, ainda são as maiores responsáveis pelo trabalho doméstico, têm remuneração inferior, se comparado aos homens, são sub-representadas no campo da política, dentre outros. As relações de poder, que são construções sociais, históricas e estruturais de uma sociedade constituída pela dominação do masculino, são asseguradas cotidianamente, por meio da violência simbólica. Nesse sentido, a representação da mulher na política é vista como uma possiblidade de atuação coletiva, em busca dos interesses das minorias. Tendo em vista as desigualdades estruturais de gênero que as afetam em diversos âmbitos de suas vidas, o objetivo deste trabalho é compreender de que forma as relações de poder perpassam a trajetória das mulheres na política. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas em profundidade, com 5 (cinco) mulheres que foram eleitas através do voto. A trajetória das mulheres em partidos à direita é marcada pelo parentelismo, enquanto que, para as mulheres filiadas em partidos de esquerda, a entrada ocorre através da militância em coletivos e sindicatos. Foram analisadas as percepções das parlamentares sobre o campo da política e sua relação com os movimentos feministas. Os desafios perpassam pela conciliação entre a vida privada e os compromissos na política e os fatores econômicos. Foram identificados os aspectos que dificultam a inserção das mulheres na política: a discriminação de gênero que ocorre no âmbito da política, a hostilidade do ambiente, os mecanismos de dominação, a violência simbólica, a percepção da imagem pública e a influência da religião e conservadorismo. Ficou evidenciado que um dos fatores que dificulta é a dominação masculina dentro dos partidos, o que reflete no número de cadeiras ocupadas por mulheres no parlamento. As participantes reconhecem a baixa representatividade das mulheres e a importância da política de cotas e do fundo partidário. Percebe-se, ainda, diferenças na agenda política, ao comparar a atuação por gênero: os homens tendem a ser mais inclinados para temas tributários, finanças e segurança pública, já as mulheres, às questões sociais e educacionais.pt_BR
dc.description.abstractWomen, despite some advances in civil rights, are still largely responsible for domestic work, have lower income comparing to men, are underrepresented in politics, among other issues. Power relations, which are social, historical and structured constructions of a society consisted by male domination, are guaranteed daily through a symbolic violence. In this sense, the representation of women in politics is seen as a possibility of collective action in pursuit of minority interests. Given the gender inequalities that affect various areas of women’s lives, the aim of this study is to understand how power relations permeate the trajectory of a woman in politics. This is a qualitative research that conducts in-depth interviews with 5 women who were elected by vote. The trajectory of women in right wing parties is marked by kinship, while for women affiliated in left wing parties, entry occurs through militancy in collectives and unions. Perceptions of these women about the field of politics and their relations with feminist movements were also analyzed. The challenges faced by these women involve reconciling private life with political commitments and economic factors. Aspects that hinder women's insertion in politics were identified as: gender discrimination that occurs on the political scene, ambient hostility, mechanisms of domination, symbolic violence, the perception of public image and the influence of religion and conservatism. It was evidenced that one of the factors that make it difficult for them is male domination within parties, which is reflected by the number of seats held by women in parliament. The women interviewed recognized the low representativeness of women and the importance of quota policy and party fund. There were also differences in the political agenda when comparing genders: men tend to be more interested in tax, finance and public safety issues, while women tend to relate more to social and educational issues.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMulheres na políticapt_BR
dc.subjectGenderen
dc.subjectRelações de poderpt_BR
dc.subjectPower relationsen
dc.subjectRepresentaçãopt_BR
dc.subjectRepresentationen
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectWomen in politicsen
dc.titleMulheres na política : relações de poder, representação e programas de incentivo às candidaturas no legislativopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001119119pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019/2pt_BR
dc.degree.graduationAdministraçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples