Anomalias de temperatura no sul do Brasil nos 4 anos mais quentes dos últimos 100 anos
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Data
2019Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Os anos de 2015 a 2018 foram descritos pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) como os anos mais quentes desde as medições modernas, sendo o ano de 2016 o mais quente já registrado. Este estudo analisa a ocorrência de anomalias de temperatura na Região Sul do Brasil (RSB) entre os anos de 2015 e 2018. Utilizou-se dados de temperatura mínima, média e máxima, para a região em estudo, disponibilizados pelo banco de dados do Climatic Research Unit (CRU) em grade de 0,5ºx0,5º lat ...
Os anos de 2015 a 2018 foram descritos pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) como os anos mais quentes desde as medições modernas, sendo o ano de 2016 o mais quente já registrado. Este estudo analisa a ocorrência de anomalias de temperatura na Região Sul do Brasil (RSB) entre os anos de 2015 e 2018. Utilizou-se dados de temperatura mínima, média e máxima, para a região em estudo, disponibilizados pelo banco de dados do Climatic Research Unit (CRU) em grade de 0,5ºx0,5º latitude/longitude. O recorte geográfico para a RSB possui 249 pontos de grade que compõe a toda região. Os dados foram manipulados no software Excel Microsoft Office, onde também foram realizados os cálculos anomalias em °C. A série temporal (1901-2018) de anomalias de temperatura média anual (TMA) da RSB, apresentou tendência de 0,0125°C a-1, perfazendo um aumento de 1,47°C. Na climatologia (1981 – 2010) obteve-se 19,6°C para a TMA, 24,7°C para temperatura máxima anual e 14,5°C para temperatura mínima anual. Identificou-se que o ano de 2016 não é o ano mais quente na RSB, mas sim o mais frio do período (2015 – 2018) e é o 33° ano mais quente da série (1981 – 2018). A anomalia de temperatura média (Tmed) anual em 2016 é de - 0,1°C, já que seis meses apresentaram anomalias negativas. Anomalias positivas de TMA foram observadas em 2017 (0,8°C), 2015 (0,7°C) e 2018 (0,4°C). Analisando as anomalias de TMA da RSB no período (2015 – 2018), os anos mais quentes foram 2017 (1°), 2015 (2°), 2018 (3°) e 2016 (4°). ...
Abstract
National Oceanic and Atmospheric Administration NOAA) described 2015 to 2018 as the hottest years since modern measurement, and the year of 2016 as the hottest ever registered. This study investigates anomalous temperature occurrences in South Brazil (RSB) between 2015 and 2018. Minimum, medium and maximum temperatures data for this region was provided by Climatic Research Unit (CRU) datasets in grids of 0,5ºx0,5 latitude/longitude. Geographic snippet for SBR has 249 gridded points which compos ...
National Oceanic and Atmospheric Administration NOAA) described 2015 to 2018 as the hottest years since modern measurement, and the year of 2016 as the hottest ever registered. This study investigates anomalous temperature occurrences in South Brazil (RSB) between 2015 and 2018. Minimum, medium and maximum temperatures data for this region was provided by Climatic Research Unit (CRU) datasets in grids of 0,5ºx0,5 latitude/longitude. Geographic snippet for SBR has 249 gridded points which compose this region. Data were manipulated in Excel Microsoft Office, where temperature anomaly calculations were made in °C. Anomaly time series (1901-2018) of annual mean temperature (AMT) in SBR, presented a tendency of 0,0125°C a-1, reaching a raise of 1,47°C. In climatology (1981 -2010) we had 19,6°C for AMT, 24,7°C for maximum annual temperature and 14,5°C for annual minimum temperature. We identified that 2016 wasn’t the hottest year in SBR, but the the coldest within the period (2015 -2018) and the 33° hottest year in the series (1981-2018). The annual mean anomalous temperature (MAT) in 2016 is -0,1°C, since six months presented negative anomalies. MAT Positive annual anomalies were observed in 2017 (0,8°C), 2015 (0,7°C) and 2018 (0,4°C). Analyzing MAT anomalies of SBR in (2015 – 2018) period, warmer years were 2017 (1st), 2015 (2nd), 2018 (3rd) e 2016 (4th). ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências. Curso de Geografia: Bacharelado.
Coleções
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TCC Geografia (462)
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