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dc.contributor.authorMilan, Marcelopt_BR
dc.contributor.authorQuadros, Bernardo Cordenonzi dept_BR
dc.date.accessioned2019-11-02T03:51:16Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.issn1982-3533pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/201232pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho investiga o comportamento dos bancos centrais (BCs) dos EUA e do Brasil frente à recente crise financeira global. O artigo avalia a atuação das autoridades monetárias por meio de uma leitura sistemática das atas dos respectivos comitês de política monetária entre 2004 e 2011. Procura também identificar conceitos necessários para uma correta leitura e reconhecimento da conjuntura macroeconômica e logo uma possível antecipação ou reação adequada à eclosão da crise. Em ambos os casos os BCs não parecem ter sido capazes de diagnosticar corretamente a evolução da conjuntura macroeconômica, principalmente em termos de detectar a bolha no setor imobiliário dos EUA e se antecipar ao estouro da mesma quando esta adquiriu proporções preocupantes. Quando os mercados financeiros entraram em pânico, os BCs tiveram de reagir pragmaticamente de reagir, mas de forma desorganizada, emergencial e, possivelmente, despreparada, em função da complexidade dos sistemas monetário e financeiro e provavelmente dos respectivos interesses financeiros envolvidos. Finalmente, argumenta-se também que parte desta incapacidade de antecipação pode derivar, entre outros, dos modelos macroeconômicos convencionais empregados pelos BCs e de uma confiança absoluta na hipótese dos mercados eficientes.pt_BR
dc.description.abstractThis study investigates the behavior of US and Brazilian central banks (CBs) regarding the recent global financial crisis. The article evaluates their conduct through a systematic review of the minutes from the respective committees’ meetings between 2004 and 2011. The key concepts necessary to carry out a proper review were employed, in addition to an awareness of the macroeconomic conjuncture and therefore the ability to anticipate or properly react to the crisis. In both cases, the CBs do not seem to have been able to diagnose the evolution of the macroeconomic environment correctly, mainly in terms of detecting the bubble in the US housing sector, and even to anticipate the bubble bursting when it reached worrying levels. When financial markets panicked, both CBs had to react pragmatically, but in a disorganized way and with haste. They were also possibly unprepared, given the complexity of financial and monetary systems, and the financial interests behind it. Finally, it argues that the inability to anticipate could be found, in part, in the use of conventional macroeconomic models used by the CBs and in the blind faith in the efficient market hypothesis.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofEconomia e Sociedade. Campinas, SP. Vol. 25, n. 2 (ago. 2016), p. 341-372pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPolítica monetáriapt_BR
dc.subjectCrise financeirapt_BR
dc.titleA política monetária e a crise financeira : podem os Bancos Centrais se antecipar?pt_BR
dc.title.alternativeMonetary policy and the financial crisis : could Central Banks have anticipated the crisis?en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001086356pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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