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dc.contributor.advisorZillig, Raphaelpt_BR
dc.contributor.authorBins, Suzana Borges da Fonsecapt_BR
dc.date.accessioned2019-05-18T02:36:37Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/194335pt_BR
dc.description.abstractO trabalho busca aproximar Filosofia e Literatura, através do estudo da obra Dom Casmurro à luz do ceticismo pirrônico. Parte da hipótese de que permeia a narrativa de Dom Casmurro a estrutura de um argumento cético com características pirrônicas sobre o qual o romance teria sido construído: o romance só é o que é, não possibilitando definir se Capitu traíra ou não Bentinho, por que estaria estruturado sobre um argumento cético. O caminho de demonstração da hipótese passa por três capítulos. O primeiro, em que é feita uma síntese do debate existente acerca do assunto, na qual se apresentam as ideias do livro de Maia Neto (O ceticismo na obra de Machado de Assis. São Paulo: Annablume, 2007), o pensamento de Margutti Pinto a respeito das ideias por Maia Neto defendidas no livro (MARGUTTI PINTO, Paulo Roberto. “Machado, o brasileiro pirrônico? Um debate com Maia Neto”. Sképsis, ano, n°1, 2007, p. 183-212) e os comentários breves da autora acerca dos pontos dos quais discorda. O segundo, em que são detalhados os pontos de discordância apontados no primeiro capítulo, com base em argumentos advindos da teoria literária e do próprio entendimento da obra machadiana no contexto da literatura brasileira, uma vez que os argumentos de Maia Neto lançam mão de aspectos da literatura. O último, no qual, então, a hipótese é desenvolvida. Para tanto, são apresentados aspectos teóricos do ceticismo pirrônico, a partir da obra Hipotiposes Pirronianas, de Sexto Empírico, tendo por foco a noção de equipolência, procurando evidenciar de que modo tal noção ajuda a compreender as bases da estrutura narrativa de Dom Casmurro, confirmando a correção da ideia inicial de Maia Neto ─ há ceticismo na obra de Machado ─, mas justificando-a de outro modo, uma vez que há o entendimento de que as razões por ele apresentadas, não se sustentam. A equipolência, propriedade que se atribui a discursos opostos de igual força de persuasão, diante dos quais, por isso mesmo, não é possível determinar qual das alternativas consideradas é reveladora de verdade, é a base do trabalho, uma vez que se pretende demonstrar que é exatamente isso que ocorre na obra Dom Casmurro. Há argumentos de igual força tanto favoráveis como contrários à traição de Capitu, o que leva à impossibilidade de se estabelecer a verdade, sendo preciso, pois, que o leitor suspenda o juízo acerca da discussão proposta.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAssis, Machado de, 1839-1908. Dom Casmurropt_BR
dc.subjectFilosofia e Literaturapt_BR
dc.subjectCeticismopt_BR
dc.titleA estrutura cético-pirrônica da narrativa em Dom Casmurro : ou de por que não é possível nem afirmar, nem negar o adultério de Capitupt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001093323pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationFilosofia: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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