Percepção dos usuários de crack e seus familiares sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica
dc.contributor.advisor | Pinho, Leandro Barbosa de | pt_BR |
dc.contributor.author | Santos, Jairo Botelho | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-05-04T02:36:01Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/193858 | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: O consumo de drogas ilícitas como o crack, está diretamente relacionado ao aumento dos índices de criminalidade e risco à saúde como comorbidades psiquiátricas. Com um alto potencial de dependência, o uso de crack também repercute negativamente no cotidiano familiar. Segundo uma pesquisa realizada em 2013, existiam na época cerca de 370 mil usuários de crack no Brasil. Diante deste contexto, consideramos o consumo de crack como uma questão relevante para o campo das políticas públicas brasileiras. Para o enfrentamento dessa situação, foi criada em 2011 a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que têm como objetivos específicos a promoção de cuidado em saúde, especialmente de grupos vulneráveis como os usuários de crack centrados na atenção básica. Entretanto, acredito que existe uma divergência entre o cuidado que o usuário de crack e sua família esperam receber em comparação com o que é oferecido na atenção básica. Entendo que, a melhor maneira de compreender as necessidades dos usuários e família, é ouvindo o que pensam sobre os cuidados oferecidos. Diante o exposto, o presente estudo buscará responder à seguinte questão norteadora: Qual é a percepção de usuários de crack e seus familiares sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica? Metodologia: Trata-se de um estudo secundário, de caráter qualitativo, sendo que este utilizou o banco de dados das entrevistas com dez usuários de crack e onze familiares da pesquisa primária ViaREDE. Análise do Dados: A análise dos dados foi mediante a Análise de Conteúdo, modalidade Temática. Resultados: Foram agrupados nas seguintes temáticas: Modelo de Atendimento da Atenção Básica, subdivididos em: Fila de Espera, o Modelo de Fichas e a Dificuldade de Encaminhamento para o Serviço Especializado e Percepção Sobre o Funcionamento da Atenção Básica, subdivididos em: A Qualidade dos Serviços de Saúde, A Falta de Recursos Humanos e da Qualificação Profissional e o Preconceito, Estigma e Discriminação com o Usuário de Drogas. Conclusão: Após a análise da percepção dos usuários de crack e seus familiares, percebemos que existe uma diferença entre o cuidado esperado pela população do estudo quando comparado com o serviço ofertado na prática no cotidiano da atenção básica. | pt |
dc.description.abstract | Introduction: The use of illicit drugs, such as crack, is directly related to the increase in crime rates and health risk as psychiatric comorbidities. With a high potential for dependence, the use of crack also has negative repercussions on family everyday life. According to a survey conducted in 2013, there were at the time about 370 thousand-crack users in Brazil. Given this context, we consider crack consumption as a relevant issue for the field of Brazilian public policies. To address this situation, the Psychosocial Care Network (RAPS) was created in 2011 with the specific objectives of promoting health care, especially for vulnerable groups such as crack users focused on basic care. However, I believe there is a divergence between the care that the crack user and his family expect to receive compared to what is offered in basic care. I understand that the best way to understand the needs of users and family is by listening to what they think about the care offered. Given the above, the present study will seek to answer the following guiding question: What is the perception of crack users and their relatives about mental health care in basic care? Methodology: This is a secondary, qualitative study, which used the database of interviews with ten users of crack and eleven relatives of the primary research ViaREDE. Data Analysis: Data analysis was based on Content Analysis, Thematic modality. Results: They were grouped in the following themes: Basic Attention Care Model, subdivided into: Queue of Waiting, Model of Chips and Difficulty of Referral to the Specialized Service and Perception on the Functioning of Primary Care, subdivided into: Quality of Health Services, Lack of Human Resources and Professional Qualification and Prejudice and Stigma with the Drug User. Conclusion: After analyzing the perception of crack users and their relatives, we noticed that there is a difference between the care expected by the study population when compared to the service offered in practice in the routine of basic care | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Mental health | en |
dc.subject | Saúde mental : Família | pt_BR |
dc.subject | Atenção primária à saúde | pt_BR |
dc.subject | Basic attention | en |
dc.subject | Usuários de drogas | pt_BR |
dc.subject | Crack | en |
dc.title | Percepção dos usuários de crack e seus familiares sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001089485 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2018 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Enfermagem (1140)