Rosa Pangéia : crise cor criação

Abstract

Minha pesquisa, ROSA PANGEIA, crise cor e criação, tem por objetivo pensar o processo de criação nas artes visuais, considerando a imagem como uma rede de significados. Na direção de um estudo da cor e seu cosmos afetivo, em paralelo às multilinguagens do campo visual. Como referências teóricas trago Didi-Huberman, que fala sobre a emoção como movimento para fora de si; Gilles Deleuze, sobre a captura e o pensamento-artista; e ainda Suely Rolnik, quanto à liberdade de experimentação e improvisação de novos territórios. Mulher, antropofagia, crise de subjetividade. Entendo que a arte ser- ve como local de fala, espaço de liberdade e construção de si, propor- cionando a experiência do exílio, de poder falar outra língua. Metodologicamente, este trabalho desenha-se na cartografia do processo artista, que vai desde a teoria/pensamento a experimentação/realização e por fim a exposição/ confrontação. Pergunto: qual a relação desses procedimentos com a produção de conhecimento? Que tipo de saber é esse que passa pela matéria e chega ao sensorial? O instante da criação de um mundo outro: é nele que alcança-se novos significados, num jogo constante de visibilidade e invisibilidade.

My research, PINK PANGEA, color crisis and creation, aims to think the process of creation in the visual arts, considering the image as a network of meanings. In the direction of a study of color and its affective cosmos, parallel to the multilanguage of the visual field. As theoretical references I bring Didi-Huberman, who thinks about emotion as a movement out of itself; Gilles Deleuze, on the capture and the thought- -artist; and Suely Rolnik, regarding the freedom of experimentation and improvisation of new territories. Woman, anthropophagy, crisis of subjectivity. I assume that art serves as a place of speech, an area of freedom and self-construction, providing the experience of exile, of being able to speak another language. Methodologically, this work is drawn in the cartography of the artist pro- cess, ranging from theory/ thought to experimentation/realization and finally exposure/ confrontation. What is the relation of these procedures to the production of knowledge? What kind of knowledge is this that passes through matter and reaches the sensory? The moment of the creation of another world: when it reaches new meanings, in a constant game of visibility and invisibility.