Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
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Data
2018Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
O número de provas e de participantes de provas de corrida tem aumentado nos últimos anos, e aliado a isto vem crescendo o número de eventos com inclinações. Em provas planas normalmente é empregado uma estratégia de prova em U, onde o atleta inicia e termina a prova em velocidade superior à velocidade média, mas pouco se sabe sobre estratégias de prova de corrida com inclinações. Portanto, este estudo procurou investigar qual é a melhor estratégia de prova em terreno inclinado. Para isso foram ...
O número de provas e de participantes de provas de corrida tem aumentado nos últimos anos, e aliado a isto vem crescendo o número de eventos com inclinações. Em provas planas normalmente é empregado uma estratégia de prova em U, onde o atleta inicia e termina a prova em velocidade superior à velocidade média, mas pouco se sabe sobre estratégias de prova de corrida com inclinações. Portanto, este estudo procurou investigar qual é a melhor estratégia de prova em terreno inclinado. Para isso foram selecionados 14 atletas do sexo masculino, com experiência em corrida, que realizaram um teste de 5km plano, e pista de atletismo, e 5km inclinado (7%) consistindo em 5 voltas de 500m de subida e 500m de descida. Para avaliar o efeito da estratégia de prova foi utilizado o desempenho relativo (Drel), sendo o coeficiente entre o desempenho em plano horizontal (Dhor) e o desempenho inclinado (Dinc). Além disso, foram avaliados o tempo de subida absoluto (Tsub) e relativo (Tsub%) assim como o tempo de descida absoluto (Tdesc) e relativo (Tdesc%) bem como a frequência cardíaca de subida (FCsub) e descida (FCdesc). Os dados foram correlacionados através da correlação linear de Pearson e comparados através de um teste t independente após dois grupos serem separados em desempenho superior e inferior de Drel. Foram encontradas correlações significativas (P < 0,05), entre a Drel e as variáveis Dhor (r=-0,445), Dinc (r=0,395), Tsub% (r=-0,603), Tdesc (r=0,592) e Tdesc% (r=0,603). As demais variáveis não se relacionaram com a Drel. Foi verificado que não houve diferença estatisticamente significativa entre os estratos de desempenho para todas as variáveis analisadas, entretanto os sujeitos com Drel superior apresentaram um comportamento de velocidade ondulatória, enquanto os sujeitos de Drel inferior mantiveram uma velocidade mais constante. Sendo assim, conclui-se que é importante adotar uma estratégia de realizar as subidas com menor intensidade, visando uma maior velocidade nas descidas, além de mostrar que para atletas com bom desempenho no plano horizontal é mais difícil de manter a velocidade na prova inclinada. ...
Abstract
The number of running events has increased in recent years, and along with this increased the number of events with slopes. In flat races, a U-test strategy is usually employed, where initial and final phases of the race at speed higher than the average, nevertheless the race strategies at hilly courses remain unknown. Therefore, this study ought to investigate which is the best race strategy on sloping terrain. For this purpose, 14 well-trained male runners were recruited to perform a 5km flat ...
The number of running events has increased in recent years, and along with this increased the number of events with slopes. In flat races, a U-test strategy is usually employed, where initial and final phases of the race at speed higher than the average, nevertheless the race strategies at hilly courses remain unknown. Therefore, this study ought to investigate which is the best race strategy on sloping terrain. For this purpose, 14 well-trained male runners were recruited to perform a 5km flat test on a track, and 5km inclined (7%) consisting of 5 laps of 500m of ascent and 500m of descent. In order to evaluate the effect of the test strategy, the relative performance (Drel) was used, being the coefficient between the horizontal plane performance (Dhor) and the inclined performance (Dinc), in addition to the absolute (Tsub) and relative time (Tsub%) as well as the absolute (Tdesc) relative (Tdesc%) time of descent. The heart rate of ascent (FCsub) and descent (FCdesc) were measured too. Data were correlated through Pearson's linear correlation and compared through an independent t-test after the group being separated into superior and inferior Drel performance. Significant correlations were found between Drel and the variables Dhor (r = -0.445), Dinc (r = 0.395), Tsub% (r = -0.603), Tdesc (r = 0.592) and Tdesc% (r = 0.603). The other variables were not related to Drel. It was verified that there was no statistically significant difference between the performance strata for all variables analyzed. However, subjects with superior Drel presented a variable velocity behavior, while subjects with lower Drel maintained a more constant velocity. Thus, it is concluded that it is important to adopt a strategy of performing the climbs with less intensity, aiming at a greater speed in the descents, besides showing that for athletes with good performance in the horizontal plane it is more difficult to maintain the speed on the slope. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Educação Física: Bacharelado.
Coleções
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TCC Educação Física (1260)
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