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dc.contributor.advisorMartins, Márcio Borgespt_BR
dc.contributor.authorLenz, Ana Júliapt_BR
dc.date.accessioned2010-03-05T04:14:49Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/18633pt_BR
dc.description.abstractNo litoral do Rio Grande do Sul são encontradas cinco espécies de tartarugas marinhas, sendo Caretta caretta a espécie mais abundante, com 55% dos registros de encalhes. Sabe-se que a tartaruga-cabeçuda, em sua fase costeira, é um carnívoro generalista que se alimenta principalmente de invertebrados bentônicos e sua dieta pode ser significativamente diferente ao longo de sua distribuição geográfica. O objetivo deste trabalho é descrever a dieta de C. caretta no litoral norte do Rio Grande do Sul. As amostras foram coletadas através do monitoramento dos encalhes de carcaças de tartarugas marinhas, realizado pelo GEMARS entre 1994 e 2001. Os tratos gastrointestinais foram coletados inteiros, analisados e os itens alimentares identificados ao menor nível taxonômico possível. A dieta foi descrita com base na riqueza e diversidade de itens, freqüência de ocorrência (FO) e numérica (FN). Foram analisados os conteúdos gastrointestinais de 48 espécimes, sendo registradas 32 espécies de moluscos (FO=79%, FN=40%), 10 de crustáceos (FO=87%, FN=57%) e oito de peixes (FO=48%, FN=3%). Outros itens freqüentes na dieta foram poliquetas (FO=21%), conchas roladas (FO=33%) e plástico (FO=21%). O índice de diversidade de Shannon-Wiener mostrou uma tendência à estabilização da curva, indicando que o tamanho amostral foi suficiente. As espécies mais importantes na dieta de C. caretta foram o ermitão Dardanus insignis (FO=58%; FN=6,6%), o gastrópode Buccinanops gradatum (FO=52%; FN=30%), o caranguejo Libinia cf. spinosa (FO=20%; FN=2,7%) e o peixe Trichiurus lepturus (FO=29%; FN=2%). Podemos concluir que, no Rio Grande do Sul, a espécie se alimenta principalmente de crustáceos, ingerindo também gastrópodes médios a grandes e peixes. Podemos inferir que os espécimes de C. caretta que encalham no litoral norte do Rio Grande do Sul alimentam-se na zona costeira, em fundos arenosos e lodosos em profundidades que podem chegar a 75 metros, ingerindo organismos bentônicos e demersais. A ingestão de debris sintéticos parece não ser um problema importante para a espécie na região. Através deste estudo, pode-se comprovar que o litoral do Rio Grande do Sul é realmente uma importante área de alimentação para C. caretta.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCaretta carettapt_BR
dc.subjectEcologia alimentarpt_BR
dc.subjectRio Grande do Sul, Litoral nortept_BR
dc.titleDieta da tartaruga-cabeçuda, Caretta caretta (Testudines, Cheloniidae), no litoral norte do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000729232pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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