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dc.contributor.advisorChies, Jose Artur Bogopt_BR
dc.contributor.authorTelini, Bianca de Paulapt_BR
dc.date.accessioned2018-10-16T02:43:09Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/183392pt_BR
dc.description.abstractA pré-eclâmpsia (PE) é uma doença que acomete mais de 7% de todas as gestações. A PE geralmente se desenvolve na segunda metade da gestação, sendo caracterizada por eventos de disfunção endotelial e inflamação. Há evidências do aumento da inflamação sistêmica durante o primeiro trimestre da gestação em mulheres com PE. Respostas imunológicas inadequadas durante a gestação podem levar a complicações ou até mesmo perdas gestacionais. A perda gestacional é considerada a complicação mais comum na gravidez e é definida como a interrupção espontânea da gestação. A perda de três ou mais gestações consecutivas clinicamente comprovadas em um período inferior a 20 semanas de gestação é tradicionalmente definida como aborto espontâneo recorrente (AER). Diversos componentes do sistema imunológico atuam diretamente no controle da gestação, como as quimiocinas, que são consideradas as principais determinantes de uma resposta inflamatória. Elas podem estar diretamente relacionadas ao desenvolvimento da PE e outras complicações através da exacerbação dos processos inflamatórios O receptor de quimiocina (CCR5) é uma proteína codificada pelo gene CCR5, e uma variante polimórfica deste receptor, resultante da deleção de 32 pares de bases neste gene, leva a produção de uma isoforma com perda de função e tem sido relacionada a alterações das respostas inflamatórias e doenças auto-imunes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência da variante polimórfica CCR5Δ32 em mulheres com e sem essas patologias. Na pré-eclâmpsia, observamos uma frequência maior de portadores do alelo mutante Δ32 no grupo controle quando comparada ao grupo com PE. Nossas análises apontam o CCR5Δ32 como um fator de proteção contra a pré-eclâmpsia, demonstrando que os portadores do alelo Δ32 apresentam uma menor chance de desenvolver a doença. Quando investigamos o papel desta variante na ocorrência do AER, não observamos diferença estatística nas frequências alélicas e genotípicas entre os grupos estudados. Nossos dados estão de acordo com aqueles relacionados à influência étnica que demonstram uma baixa frequência do CCR5Δ32 em indivíduos afro-descendentes. Acreditamos que estudos de funcionalidade do receptor CCR5 podem ser úteis para o correto entendimento da fisiopatologia do AER.pt
dc.description.abstractPreeclampsia (PE) is a condition that affects more than 7% of all pregnancies. PE usually develops in the second half of pregnancy and is characterized by events of endothelial dysfunction and inflammation. There is evidence of increased systemic inflammation during the first trimester of pregnancy in women with PE. An imbalance in the immunological network during pregnancy can lead to complications or even pregnancy loss. Pregnancy loss is considered the most common complication of pregnancy and is defined as the spontaneous termination of pregnancy. The loss of three or more consecutives pregnancies (before the 20th week of pregnancy) is defined as Recurrent Spontaneous Abortion (RSA). Several components of the immune system act directly in the control of pregnancy, such as chemokines, which are considered major determinants of the inflammatory responses. They may be directly related to the development of PE and other complications through the exacerbation of inflammatory processes. The chemokine receptor (CCR5) is a protein encoded by the CCR5 gene, and a polymorphic variant of this receptor, resulting from deletion of 32 base pairs in this gene leads to the production of an isoform with loss of function and has been linked to changes in inflammatory responses and autoimmune diseases The objective of this study was to evaluate the frequency of the polymorphic variant CCR5Δ32 in women with and without these pathologies. In pre-eclampsia analyses, we found a higher frequency of Δ32 mutant allele in the control group compared to the group with PE. Our analyses indicate the CCR5Δ32 as a protective factor against pre-eclampsia, showing that carriers of the Δ32 allele have a lower chance of developing this condition. When we investigate the role of this variant in the occurrence of the RSA, we found no statistical difference in allele and genotype frequencies between groups. Our data are consistent with those related to ethnic influences that demonstrate a low frequency of CCR5Δ32 in African descent individuals. We believe that studies of the CCR5 receptor functionality may be useful for the correct understanding of the pathophysiology of the AER.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectResposta imunológicapt_BR
dc.subjectPreeclampsiaen
dc.subjectGestaçãopt_BR
dc.subjectRecurrent miscarriageen
dc.subjectPolymorphismen
dc.subjectPré-eclâmpsiapt_BR
dc.subjectCCR5en
dc.titleImunologia da gestação : análise da variante polimórfica CCR5Δ32 e o sucesso gestacionalpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coVianna, Priscilapt_BR
dc.identifier.nrb000948315pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.graduationBiotecnologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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