É possível educar para a liberdade através da arte? questionamentos de uma ex-pibidiana sobre o ensino de artes visuais
Visualizar/abrir
Data
2018Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Este trabalho tem como objetivo questionar a falta de liberdade no espaço es-colar formal e gratuito, público, ou seja fornecido pelo estado, como prática de edu-cação e cidadania. Ao pensar a educação para a autonomia, é importante vivenciá-la, experimen-tá-la, pois é através dela que aprendemos a valorizar o mundo, o outro e nós mes-mos. Vê-se que a melhor forma de fazer isso no contexto atual da escola pública no Brasil é através da arte. A arte nos possibilita experimentar, questionar, expr ...
Este trabalho tem como objetivo questionar a falta de liberdade no espaço es-colar formal e gratuito, público, ou seja fornecido pelo estado, como prática de edu-cação e cidadania. Ao pensar a educação para a autonomia, é importante vivenciá-la, experimen-tá-la, pois é através dela que aprendemos a valorizar o mundo, o outro e nós mes-mos. Vê-se que a melhor forma de fazer isso no contexto atual da escola pública no Brasil é através da arte. A arte nos possibilita experimentar, questionar, expressar sentimentos e ideias, comunicar, agregar, criar pontes, valorizar o diferente e lidar com as contradições e ambiguidades inerentes ao ser humano. Ao pensar uma edu-cação para a liberdade é necessário ensinar através do respeito, da diversidade, do fazer junto, pois é na prática do coletivo que aprendemos a ser responsáveis com os outros e com nós mesmos. E a educação artística é excelente campo para tal, por ser uma via de experimentos e descobertas pessoais. Propõe-se, a partir deste trabalho teórico e na prática da sala de aula, via PI-BID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, buscar essa liber-dade através de atividades práticas, coletivas e de pesquisas com arte. Para isso, utilizar-se-á como referência a artista e professora Fayga Ostrower, o filósofo Edgar Morin e o educador Paulo Freire, ícone da pedagogia brasileira. E, não menos impor-tante, toda a bagagem cultural que esta autora vivenciou desde sempre com inúme-ros artistas, poetas e escritores com quem ela teve o prazer de conviver e aprender, na prática, sobre a beleza das diferenças, com parceiros de seu pai Luiz Rettamozo - ou Retta, como é conhecido, com quem aprendeu a importância da liberdade para o pensamento, para a criação, para a produção artística e na maneira de olhar para o mundo. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Artes. Curso de Artes Visuais: Licenciatura.
Coleções
-
TCC Artes Visuais (660)
Este item está licenciado na Creative Commons License