Mostrar registro simples

dc.contributor.authorGarcez, Pedro de Moraespt_BR
dc.date.accessioned2018-03-30T02:32:20Zpt_BR
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.issn0104-687Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/174185pt_BR
dc.description.abstractO objetivo deste trabalho de natureza microetnográfica é examinar a auto-seleção para a tomada de turnos por parte dos alunos no início da vida escolar, quando deles é exigido o aprendizado de novas práticas interacionais, como tomar o turno na fala-em-interação de sala de aula no momento oportuno. Para isso, o trabalho analisa a fala-em-interação de sala de aula em uma turma de primeiro ano do primeiro ciclo em uma escola de ensino fundamental da rede pública municipal de Porto Alegre. Focaliza a auto-seleção para a tomada de turnos de fala na “hora da rodinha” e no “conselho de classe participativo”, um evento singular e autoral da escola. Examina as ações de gerenciamento e alocação de turnos, ou outras ações de controle social empreendidas pelas professoras diante dessas auto-seleções na escola. Inicialmente foram observadas 32 horas de aulas e outras atividades escolares de uma turma de primeiro ano do primeiro ciclo, durante todo o primeiro semestre de 2006, nessa escola cujo projeto político-pedagógico se propõe a formar cidadãos participativos e tem como eixo central a noção de que o trabalho em grupo qualifica a aprendizagem, e disciplina não é um fim em si mesmo. Foram redigidas notas detalhadas com base no trabalho de campo e a seguir procedeu-se ao registro audiovisual do primeiro conselho de classe participativo da turma, cuja falaem- interação foi segmentada e parcialmente transcrita para análise seqüencial. Destaca-se um segmento no qual os participantes administram a tensão entre os limites da tomada de turnos em interação organizada com múltiplos participantes e o desejo pela tomada de turnos nessa configuração, apoiada pelo compromisso institucional do projeto político-pedagógico. Observou-se e aqui se demonstra a co-construção justificada do controle social corretivo por parte da professora e a tomada de turnos devidamente ordenados, por mais de um aluno que antes disputavam, para participar do conselho participativo em momento adequado. Conclui-se que a resolução bem-sucedida dessa tensão corrobora a realização prática e situada do projeto político-pedagógico da escola, conforme já indicado em trabalhos anteriores.pt_BR
dc.description.abstractThe objective of this microethnographic work is to examine student self-selection for turn-taking at the start of school life, when children are expected to learn new interactional practices such as taking a turn at talk at the right time. We analyze classroom talk-in-interaction in a kindergarten/firstgrade group at an elementary school in the public school system of Porto Alegre, a large city in southern Brazil, during sharing time and during the student-teacher participatory assessment council, a unique event at this school. Student self-selection is focused as well as turn-taking management, turn allocation and other actions of social control undertaken by teachers when such selfselections occur First, 32 hours of activities in and out of the classroom were observed during the first semester of 2006 at this school aiming at educating children to be fully participant citizens of their polity and whose key tenets include the notion that group work enhances the quality of the learning that takes place. Participant observation enabled the production of detailed fieldnotes, and audiovisual records were made of naturally occurring interaction in the classroom during the group’s first student-teacher participatory assessment council, whose talk-ininteraction was segmented, transcribed and submitted to sequential analysis. A segment was excerpted in which participants demonstrably manage the tension between the constraints on turn-taking in an interactional encounter with multiple participants and the incentive and wish for turn-taking in this institutionally-supported interactional configuration. We show the co-construction of accountable corrective social control by the teacher over the conduct of students in moments of selfselection, and the subsequent orderly turn-taking by students during the participatory student-teacher assessment council. We conclude that the successful and accountable resolution of this tension stands as evidence of the practical and situated accomplishment of the school charter as described in more general terms by previous works looking at this school.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPolifonia. Cuiabá. Vol. 13 (2007), p. 1-21pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTurn-takingen
dc.subjectSala de aulapt_BR
dc.subjectParticipaçãopt_BR
dc.subjectTalk-in-interactionen
dc.subjectClassroomen
dc.subjectParticipationen
dc.titleConstruindo o melhor momento para tomar o turno na fala-em-interação de sala de aula na escola pública cidadã de Porto Alegrept_BR
dc.title.alternativeTeaching and learning the right moment to take a turn at talk in the Porto Alegre participatory classroom en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000632110pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples