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O multiculturalismo acabou com os textbooks? : escrita e ensino de história nos Estados Unidos da América (1960-2015)
dc.contributor.advisor | Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos | pt_BR |
dc.contributor.author | Levandovski, Rafael Vieira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-11-29T02:30:34Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2017 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/170633 | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta investigação parte da leitura de um comunicado emitido em 2015 pelo American Textbooks Council e analisa um amplo processo de transformação na escrita e no ensino de história nos Estados Unidos. Ao aprofundar historicamente o conceito de multiculturalismo, entende-se que o fim do consenso da década de 1960, impulsionado pela atuação sistemática de diferentes movimentos sociais, marcou uma profunda de ruptura identitária e política, que abriu espaço para transformações e debates que ainda se fazem presente no ambiente público estadunidense. O segundo capítulo analisa a mudança na escrita da história dos textbooks a partir dos anos 1960, buscando relacioná-las às mobilizações e estratégias dos movimentos associados ao multiculturalismo, em uma disputa pela definição do conhecimento legítimo e de quais histórias dos Estados Unidos privilegiar. Foi possível perceber uma inserção de novos atores (e agora atrizes) nas narrativas históricas escolares, porém sem alterar a estrutura tradicional que regia a história estadunidense. Por fim, empreende-se um estudo das propostas relacionadas ao ensino de história que são submetidas à revista Perspectives On History entre 2005 e 2015. Neste contexto, se percebeu que a estratégia de atuação dos e das profissionais que escreviam para a revista fugia de um ensino com a centralidade nos textbooks e no conteúdo. Em um período recente, a American Historical Association e também muitos profissionais da educação, atuam de modo a priorizar um ensino de história que instigue a pensar historicamente, algo que seria atingido através do uso de fontes primárias em sala de aula, de um maior investimento na formação profissional e pela apropriação das ferramentas pedagógicas tecnológicas e em ambientes digitais. Esta transformação na educação foi e continua objeto de polêmica já que – em grande medida – a história nos Estados Unidos está relacionada à forma como se entende e se sente a identidade nacional. | pt_BR |
dc.description.abstract | This investigation starts from the reading of a pronouncement made in 2015 by the American Textbook Council and analyses a wide process of transformation in writing and teaching of history in the United States. Trying to deepen our understanding of the concept of multiculturalism, it finds that the end of the consensus of the 1960s, impelled by the systematic action of different social movements, marks a profound political and identitarian disruption, that opens a gap for transformations and debates that till this day are part of the U.S. public setting. The second chapter analyses changes in the writing of history in the textbooks since the 1960s, seeking to link them with the mobilization and strategies of the movements associated with multiculturalism, in a struggle to define legitimate knowledge and which United States histories to privilege. It notices the insertion of new actors (and now actresses) in the school history narratives, however without altering the traditional structure that defined U.S history. At last, it embarks on a study of the proposals related to the teaching of history in the journal Perspectives On History between 2005 and 2015. In this context, it realizes that the strategy of the professionals that wrote to the journal elope from a teaching centered in textbooks and content. In a recent period, the American Historical Association and also many professionals of education, act in order to value a teaching of history that instils historical thinking, something that could be reached throughout the use of primary sources in the classroom, a wider involvement in teachers training and through the appropriation of technology and digital pedagogical tools. This transformation in education was and still is a target of controversies, since – in a great level – the history of the United States is related to the way national identity is felt and understood. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Historical thinking | en |
dc.subject | História : Estados Unidos | pt_BR |
dc.subject | Identity Politics | en |
dc.subject | Multiculturalismo | pt_BR |
dc.subject | Teaching of History | en |
dc.subject | Ensino de história | pt_BR |
dc.subject | Multiculturalism | en |
dc.subject | Identidade nacional | pt_BR |
dc.subject | United States History | en |
dc.subject | Estados Unidos : Aspectos políticos | pt_BR |
dc.title | O multiculturalismo acabou com os textbooks? : escrita e ensino de história nos Estados Unidos da América (1960-2015) | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001053105 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2017 | pt_BR |
dc.degree.graduation | História: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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