Identificação e comparação do tamanho de clones de células deficientes em GPI-AP em indivíduos com anemia aplásica, síndrome mielodisplásica e trombose
Fecha
2016Autor
Nivel académico
Grado
Tipo
Materia
Resumo
Introdução: A Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) é uma doença rara que acomete a célula-tronco hematopoética, manifestando-se por hemólise intravascular crônica, falência medular e trombose. Esta alteração pode estar associada à anemia aplásica (AA) e à síndrome mielodisplásica (SMD), com relevância clínica ainda desconhecida. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar e avaliar o tamanho do clone HPN em pacientes com AA/SMD e compará-los com pacientes HPN, pacientes com eventos ...
Introdução: A Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) é uma doença rara que acomete a célula-tronco hematopoética, manifestando-se por hemólise intravascular crônica, falência medular e trombose. Esta alteração pode estar associada à anemia aplásica (AA) e à síndrome mielodisplásica (SMD), com relevância clínica ainda desconhecida. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar e avaliar o tamanho do clone HPN em pacientes com AA/SMD e compará-los com pacientes HPN, pacientes com eventos trombóticos e indivíduos normais. Materiais e Método: Foram avaliados pacientes que tiveram solicitação para pesquisa de clones HPN na Unidade de Diagnóstico Personalizado do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre janeiro de 2014 e maio de 2016, sendo subdivididos nos grupos HPN, AA/SMD e trombose. As amostras de indivíduos normais foram obtidas de doadores de sangue no Serviço de Hemoterapia do HCPA. A pesquisa dos clones HPN foi realizada por citometria de fluxo com a utilização dos marcadores FLAER e CD157 para leucócitos e CD59 para eritrócitos. Os grupos foram comparados em relação aos parâmetros hematológicos, bioquímicos e tamanho de clone. Resultados: Foram incluídos no estudo 103 pacientes, subdivididos em HPN (18), AA/SMD (30) e trombose (10) e 45 doadores de sangue. Como esperado, o grupo HPN diferiu dos demais grupos em relação ao tamanho dos clones HPN nos neutrófilos, monócitos e eritrócitos (p<0,05). Pequenos clones HPN foram identificados nos pacientes com AA/SMD, assim como nos indivíduos normais. A hemólise constante e a necessidade de transfusões sanguíneas levam o indivíduo com HPN a apresentar clones menores nos eritrócitos em comparação aos leucócitos. Os grupos HPN e AA/SMD tiveram níveis de hemoglobina inferiores aos grupos trombose e normal (p<0,001). Os níveis de LDH e bilirrubina indireta foram obtidos apenas para os grupos HPN e AA/SMD, sendo níveis mais elevados de LDH encontrados para o grupo HPN (p=0,02). Conclusão: Pacientes com AA/SMD são estudados quanto ao desenvolvimento de clones HPN no curso da doença, porém ainda não se sabe a sua implicação. O estudo buscou comparar este grupo com os demais, avaliando a extensão das células HPN que eles apresentaram. Sugere-se acompanhamento destes pacientes, evitando desencadeamento de hemólise intravascular associada à doença. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Curso de Farmácia.
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