Práticas em música e empoderamento feminino : a oficina interdisciplinar de História e Música como fonte para a pesquisa histórica
dc.contributor.advisor | Méndez, Natalia Pietra | pt_BR |
dc.contributor.author | Fontoura, Pamela Camila da Silva | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-04-21T02:35:45Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2016 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/157028 | pt_BR |
dc.description.abstract | Segundo a autora indiana Gayatri C. Spivak1, em sua obra Pode o Subalterno Falar?, a pessoa subalterna é silenciada constantemente em seu direito vital de expressão. Múltiplos processos se cruzam sobre a situação agravada das mulheres subalternas, que permanecem alijadas dos espaços de voz construídos socialmente. Por meio de uma oficina interdisciplinar de História e Música a respeito da presença das mulheres no meio artístico musical a questão é levada até a E.M.E.F. Porto Alegre, que atende pessoas em situação de rua. Entre os objetivos desta Pesquisa-ação estão a produção de conhecimento histórico sobre a presença de mulheres subalternas na música popular brasileira e a consolidação de um espaço de expressão musical feminina e produção de fontes para a pesquisa histórica sobre o tema em uma escola pública. Esta pesquisa se debruça sobre os frutos da oficina para refletir, desde a perspectiva histórica, sobre o acesso da mulher subalterna à música enquanto espaço de expressão e voz. Com isso, foi possível explicar, a partir das reflexões de Gayatri C. Spivak (2010), quem não acredita que a pessoa subalterna possa realmente falar, quais mecanismos possibilitam que algumas mulheres subalternas galguem espaços de voz através da expressão musical Além disso, foi possível verificar a incidência do uso dos discursos feministas, presentes em canções e na trajetória de vida de algumas artistas, e da musicalização mesma, para o ensino de história, no contexto estabelecido. São referências neste trabalho, além de Gayatri C. Spivak (2010), Françoise Collin (2009) e Joan Scott (2012) para reflexões a respeito de gênero, enquanto campo de disputas; Guy Debord (2010) para tecer relações entre o espetáculo e os espaços de voz contruídos histórica e socialmente; e Jim Sharpe (1992), para pensar o campo da história das pessoas comuns como alternativa à história construída do ponto de vista das elites. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | História : Ensino e aprendizagem | pt_BR |
dc.subject | História da música | pt_BR |
dc.subject | Música | pt_BR |
dc.subject | Feminismo | pt_BR |
dc.title | Práticas em música e empoderamento feminino : a oficina interdisciplinar de História e Música como fonte para a pesquisa histórica | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001017135 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2016 | pt_BR |
dc.degree.graduation | História: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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