A fenomenologia da memória e o “ homem capaz ” do jornalismo
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Data
2015Tipo
Resumo
Este artigo faz uma reflexão teórica sobre como o jornalismo usa e agencia a memória em suas práticas narrativas. Trabalhamos com a fenomenologia da memória, que permite elucidar a evocação do passado na atualidade, e com o conceito de homem capaz (Homo Capax) de Paul Ricoeur (2007, 2014), que possibilita problematizar o sujeito por meio de suas ações e de sua ética. Retomamos as potencialidades do homem capaz, as aproximamos das competências desejáveis do jornalista e, finalmente, propomos a d ...
Este artigo faz uma reflexão teórica sobre como o jornalismo usa e agencia a memória em suas práticas narrativas. Trabalhamos com a fenomenologia da memória, que permite elucidar a evocação do passado na atualidade, e com o conceito de homem capaz (Homo Capax) de Paul Ricoeur (2007, 2014), que possibilita problematizar o sujeito por meio de suas ações e de sua ética. Retomamos as potencialidades do homem capaz, as aproximamos das competências desejáveis do jornalista e, finalmente, propomos a definição de homem capaz do jornalismo, que, em nossa concepção, deve estar apto a: 1) identificar acontecimentos notáveis; 2) reconhecer e narrar a alteridade; 3) narrar e interpretar os acontecimentos, evidenciar a pluralidade de discursos da sociedade e inscrever o homem em seu tempo; 4) hierarquizar, organizar e disponibilizar informações para o futuro, e 5) construir memória. ...
Contido em
Conexão : comunicação e cultura. Caxias do Sul. Vol. 14, n. 28 (jul./dez. 2015), p. 167-185
Origem
Nacional
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