Desenvolvimento e construção regional no Golfo da Guiné : os casos de Angola e Nigéria no pós-Guerra Fria
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2015Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
O presente trabalho trata dos modelos de desenvolvimento e da construção de um espaço regional por parte de Angola e Nigéria no Golfo da Guiné. Tem como objetivo averiguar se os dois Estados podem ser considerados potências regionais africanas no Golfo, dentro do marco temporal entre os anos de 2000 a 2015. Para tal, este trabalho retoma características estruturais dos países africanos, herdados dos processos de formação e inserção internacional dos Estados do continente. Com isto, busca-se apr ...
O presente trabalho trata dos modelos de desenvolvimento e da construção de um espaço regional por parte de Angola e Nigéria no Golfo da Guiné. Tem como objetivo averiguar se os dois Estados podem ser considerados potências regionais africanas no Golfo, dentro do marco temporal entre os anos de 2000 a 2015. Para tal, este trabalho retoma características estruturais dos países africanos, herdados dos processos de formação e inserção internacional dos Estados do continente. Com isto, busca-se apresentar o processo de desenvolvimento de Angola e Nigéria na última década e meia, objetivando a compreensão de quais são os indicadores para o estabelecimento do status, por parte dos dois países, de potências regionais africanas. Nota-se que Angola e Nigéria hoje podem ser consideradas potências regionais africanas na África Austral / Central e na África Ocidental, respectivamente; Angola, por seu modelo de desenvolvimento econômico, e Nigéria por sua atuação de liderança regional. Entretanto, no Golfo da Guiné, os dois Estados não atingiram tal status. Ademais, discute-se a conjuntura contemporânea do Golfo da Guiné. Conclui-se que, hoje, o Golfo da Guiné já é palco de uma geopolítica própria. Argumenta-se, também, que Angola e Nigéria, enquanto dois Estados pilares na região, não lograram construir um espaço regional efetivo e politicamente coordenado frente à nova conjuntura – fator essencial para a superação de diversos gargalos estruturais herdados do processo da formação dos Estados africanos. ...
Abstract
This work addresses Angola’s and Nigeria’s model of development and regional building in the Gulf of Guinea. It aims to ascertain if both states can be considered African regional powers in the Gulf, in the 2000-2015 timeframe. In order to do that, this work analyzes structural characteristics of the African countries, inherited from the states’ formation process and its international insertion into the global division of labor. Based on that, this paper seeks to present Angola’s and Nigeria’s ...
This work addresses Angola’s and Nigeria’s model of development and regional building in the Gulf of Guinea. It aims to ascertain if both states can be considered African regional powers in the Gulf, in the 2000-2015 timeframe. In order to do that, this work analyzes structural characteristics of the African countries, inherited from the states’ formation process and its international insertion into the global division of labor. Based on that, this paper seeks to present Angola’s and Nigeria’s process of development in the last 15 years, aiming to comprehend which are the indicators that made possible for these two countries to achieve an African regional powers status. Angola and Nigeria can be considered African regional powers in, respectively, Southern Africa / Central Africa and Western Africa: Angola, for its economic development model, and Nigeria, for its role as regional leadership. Furthermore, it is discussed the contemporary situation in the Gulf of Guinea. It is concluded that, contemporarily, the Gulf of Guinea has a geopolitical dynamics of its own. Furthermore, it is proposed that Angola and Nigeria, as two pillar states in the Gulf, did not succeed to build and effective and political coordinated space in the region to respond to the new situation yet – which is an essential factor to overcome the structural bottlenecks inherited from states formation in Africa. ...
Resumen
Este trabajo trata acerca de los modelos de desarrollo y de la construcción de un espacio regional por parte de Angola y Nigeria en el Golfo de Guinea. Su objetivo es averiguar si los dos Estados pueden ser considerados potencias regionales africanas en el Golfo en el espacio temporal entre los años 2000 y 2015. Para ello, este trabajo presenta características estructurales de los países africanos, heredadas de los procesos de formación e inserción internacional de los Estados del continente. C ...
Este trabajo trata acerca de los modelos de desarrollo y de la construcción de un espacio regional por parte de Angola y Nigeria en el Golfo de Guinea. Su objetivo es averiguar si los dos Estados pueden ser considerados potencias regionales africanas en el Golfo en el espacio temporal entre los años 2000 y 2015. Para ello, este trabajo presenta características estructurales de los países africanos, heredadas de los procesos de formación e inserción internacional de los Estados del continente. Con ello, se busca presentar el proceso de desarrollo de Angola y Nigeria en la última década y media, objetivando la comprensión de cuáles son los indicadores para el estabelecimiento del status, por parte de los dos países, de potencias regionales africanas. Puede notarse que Angola y Nigeria hoy pueden ser consideradas potencias regionales africanas en África Meridional / Central y en África Occidental, respectivamente: Angola, por su modelo de desarrollo económico y Nigeria por su actuación como líder regional. Además, es discutida la coyuntura contemporánea de Golfo de Guinea. Puede concluirse que hoy el Golfo de Guinea ya es escenario de una geopolítica propia. Se argumenta, también, que Angola y Nigeria, como dos Estados pilares en la región, no han logrado construir un espacio regional efectivo y políticamente coordinado frente a la nueva coyuntura – factor esencial para la superación de las deficiencias estructurales heredados del proceso de formación de los Estados africanos. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Relações Internacionais.
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