A polaridade sob a perspectiva dos conceitos operacionais : o caso do A2/AD e da Air-Sea Battle
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Data
2015Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O presente trabalho trata da relação entre os conceitos operacionais e a polaridade. Especificamente, da relação entre os conceitos de Antiacesso e Negação de Área (A2/AD), de Air-Sea Battle e de inexpugnabilidade, entendido aqui como um dos alicerces da polaridade. A inexpugnabilidade é dada pela capacidade de um país, neste caso, a China, manter a sua soberania frente a qualquer agressão externa. Adicionalmente, analisa-se a capacidade chinesa de ação no seu entorno estratégico. Entende-se qu ...
O presente trabalho trata da relação entre os conceitos operacionais e a polaridade. Especificamente, da relação entre os conceitos de Antiacesso e Negação de Área (A2/AD), de Air-Sea Battle e de inexpugnabilidade, entendido aqui como um dos alicerces da polaridade. A inexpugnabilidade é dada pela capacidade de um país, neste caso, a China, manter a sua soberania frente a qualquer agressão externa. Adicionalmente, analisa-se a capacidade chinesa de ação no seu entorno estratégico. Entende-se que, em contrapartida a essas capacidades de antiacesso e negação de área do país, gestou-se nos Estados Unidos o conceito de Air-Sea Battle, cujo objetivo é garantir seu acesso à região do Leste e Sudeste Asiático a despeito do A2/AD. Os objetivos do trabalho são três: (1) analisar as esferas do planejamento da guerra e relacionar com o conceito de inexpugnabilidade; (2) investigar as orientações estratégicas chinesas e a composição de seu inventário sob a perspectiva do A2/AD; (3) avaliar o conceito operacional de Air-Sea Battle e suas consequências para o equilíbrio internacional. Argumentase que, enquanto (i) a China, beneficiando-se da digitalização, instrumentaliza as estratégias de antiacesso e de negação de área como sustentáculo de sua soberania nacional e da influência sobre seu entorno estratégico, a (ii) Air-Sea Battle busca uma estratégia não-declarada de primazia, pois surge em um vácuo estratégico e prega a destruição da rede informacional e de mísseis da China, negando-lhe a possibilidade de retaliação. O debate, portanto, diz respeito à conformação da China enquanto polo do sistema internacional e de como a recomposição hegemônica se dará: se através da guerra total sob os auspícios da primazia, como prevê o Air- Sea Battle, ou através de alternativas cooperativas, como é o caso do Offshore Control. ...
Abstract
This research deals with the relationship between operational concepts and polarity. Specifically, two concepts are the main focus of it, the Anti-Access and Area Denial (A2/AD) and Air-Sea Battle concepts and their relationship with one of polarity’s foundations, the idea of inexpugnability. The last is given by a country’s capability, in our case, China, to retain its sovereignty in spite of any external aggression. As for the Chinese case, we also deals with its capacities concerning Asia-Pa ...
This research deals with the relationship between operational concepts and polarity. Specifically, two concepts are the main focus of it, the Anti-Access and Area Denial (A2/AD) and Air-Sea Battle concepts and their relationship with one of polarity’s foundations, the idea of inexpugnability. The last is given by a country’s capability, in our case, China, to retain its sovereignty in spite of any external aggression. As for the Chinese case, we also deals with its capacities concerning Asia-Pacific strategic environment. It is understood that, in contrast to these A2/AD capabilities, nurtured in the United States the concept of Air-Sea Battle, which aims to ensure access to South and Southeast Asia Sea. The objectives are threefold: (1) to analyze the levels of war its relationship with the concept of inexpugnability; (2) to investigate the Chinese strategic guidelines and the composition of its inventory from the A2/AD perspective; (3) to evaluate the operational concept of Air-Sea Battle and its consequences for the international balance. We have argued that while (i) China, benefiting from the digitalization, exploits the A2/AD strategies as the basis of its national sovereignty and influence over its strategic environment; the (ii) Air-Sea Battle, pursuing an undeclared strategy of primacy emerged after a strategic vacuum, seeks the disrupt of China’s informational network and missiles, nullifying its second strike capability. The debate, thus, is related to China’s conformation as a new pole in the international and how its incorporation will occurs: if through total war under the auspices of primacy, as provided by Air-Sea Battle, or through cooperation-based alternatives, as is the case of Offshore Control. ...
Resumen
Este trabajo trata acerca de la relación entre los conceptos operacionales y la polaridad. Específicamente, entre los conceptos operacionales de Antiacceso y Negación de Área (A2/AD), de Air-Sea-Battle y de inexpugnabilidad, entendido aquí como una de las bases de la polaridad. La inexpugnabilidad es dada por la capacidad de un país – en ese caso, de China – mantener su soberanía frente a cualquier agresión externa. En el caso chino, se analiza también su capacidad de acción en su entorno estra ...
Este trabajo trata acerca de la relación entre los conceptos operacionales y la polaridad. Específicamente, entre los conceptos operacionales de Antiacceso y Negación de Área (A2/AD), de Air-Sea-Battle y de inexpugnabilidad, entendido aquí como una de las bases de la polaridad. La inexpugnabilidad es dada por la capacidad de un país – en ese caso, de China – mantener su soberanía frente a cualquier agresión externa. En el caso chino, se analiza también su capacidad de acción en su entorno estratégico. Se supone que, en contrapartida a las capacidades de Anticceso y Negación de Área de ese país, fue creado en los Estados Unidos el concepto de Air Sea Battle, con el objetivo de garantizar su acceso a la región del Este y del Sudeste Asiatico, a pesar de la implementación del A2/AD. Los objetivos de este trabajo son 3: (1) analizar las esferas del planeamiento de guerra y relacionarlo con el concepto de inexpugnabilidad; (2) investigar las orientaciones estratégicas chinas y la composición de su inventario bajo la perspectiva del A2/AD; (3) evaluar el concepto operacional de Air-Sea Batlle y sus consecuencias para el equilibrio internacional. Se argumenta que mientras (i) China se beneficia de la digitalización, instrumentalizada en sus estrategias de antiacceso y negación de área como sustentáculo de su soberanía nacional y de la influencia sobre su entorno estratégico, el (ii) Air-Sea-Battle busca una estrategia no declarada de primacía, porque surge en un vacuo estratégico y predica la destrucción de la red informacional y de misiles de China, le negando la posibilidad de retaliación. Por lo tanto, el debate dialoga con la conformación de China como un polo del sistema internacional y con como la recomposición hegemónica ocurrirá: si a través de la guerra total basada en la primacía, como prevé el Air-Sea-Battle, o a través de alternativas cooperativas, como es el caso de Offshore Controle. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Relações Internacionais.
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