Plantas com indícios de toxicidade utilizadas como medicinais no Rio Grande do Sul, Brasil
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Date
2011Advisor
Academic level
Graduation
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
A população do Rio Grande do Sul utiliza largamente as espécies vegetais como forma de melhorar seu estado de saúde/bem-estar, o que vem sendo registrado através dos estudos etnobotânicos. Porém, estes trabalhos não avaliam a eficácia e a segurança do uso das espécies, e até agora poucas plantas usadas como medicinais foram objeto de algum estudo toxicológico. As espécies analisadas neste trabalho foram obtidas através da revisão de 19 estudos etnobotânicos anteriormente realizados no Rio Grand ...
A população do Rio Grande do Sul utiliza largamente as espécies vegetais como forma de melhorar seu estado de saúde/bem-estar, o que vem sendo registrado através dos estudos etnobotânicos. Porém, estes trabalhos não avaliam a eficácia e a segurança do uso das espécies, e até agora poucas plantas usadas como medicinais foram objeto de algum estudo toxicológico. As espécies analisadas neste trabalho foram obtidas através da revisão de 19 estudos etnobotânicos anteriormente realizados no Rio Grande do Sul, em municípios localizados em nove das 11 regiões fisiográficas do Estado. Foi elaborado um banco de dados com as espécies citadas como medicinais, sua origem geográfica e a parte da planta utilizada. Para as espécies citadas em 13 ou mais trabalhos etnobotânicos, foi realizada uma busca bibliográfica por estudos de toxicidade. Foram registradas 625 espécies utilizadas como medicinais, sendo as nativas (50,24%), tão utilizadas quanto as exóticas. Foram listadas 33 espécies citadas em 13 ou mais trabalhos, sendo a pitanga (Eugenia uniflora L.) citada em todos os 19 trabalhos consultados. As buscas na bibliografia especializada revelaram que 23 das 33 espécies apresentam algum indício de toxicidade. Outras como Symphytum officinale L., Artemisia absinthium L., Aloe arborescens Mill. e Ruta graveolens L., reconhecidamente tóxicas, continuam sendo bastante usadas pela população, sendo aconselhável a revisão do modo como estas espécies estão sendo consumidas. ...
Abstract
Several plant species are used extensively for the population of Rio Grande do Sul as a way to improve your health / well-being, which has been demonstrated through ethnobotanical studies consulted. However, these studies do not evaluate the efficacy and safety of the use of species, and so far, few medicinal plants were the subject of a toxicological study. The species analyzed in this study were obtained through review of 19 ethnobotanical studies carried out previously in Rio Grande do Sul, ...
Several plant species are used extensively for the population of Rio Grande do Sul as a way to improve your health / well-being, which has been demonstrated through ethnobotanical studies consulted. However, these studies do not evaluate the efficacy and safety of the use of species, and so far, few medicinal plants were the subject of a toxicological study. The species analyzed in this study were obtained through review of 19 ethnobotanical studies carried out previously in Rio Grande do Sul, in municipalities located in nine of the 11 physiographic regions of the State. Was prepared a database of species listed as medicinal, its geographic origin and plant part used. For the species cited in 13 or more ethnobotanical works, was performed a literature search for toxicity studies.It was recorded 625 species used as medicinal, and the native of Brazil (50.24%) are so used as the exotic. From the selection criteria chosen, 33 species were listed, and the pitanga (Eugenia uniflora L.), was cited in all 19 studies reviewed. The specialized literature searches revealed that 23 of 33 species show some evidence of toxicity. Others, such as Symphytum officinale L., Artemisia absinthium L., Aloe arborescens Mill. and Ruta graveolens L., admittedly toxic, are still used extensively by the population and it is advisable to review how these species are being consumed. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Ênfase Ambiental: Bacharelado.
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