Característica produtiva e estrutural de pastos mistos de aveia e azevém manejados em quatro alturas sob lotação contínua
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2010Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
Monitoraram-se variáveis relacionadas à produção e à estrutura de pastos de aveia-preta (Avena strigosa, Schreb) e azevém (Lolium multiflorum, Lam) manejados em quatro alturas (10, 20, 30 e 40 cm), em pastejo contínuo com lotação variável (put and take). Utilizaram-se novilhos de corte mestiços de aproximadamente 10 meses de idade com peso médio inicial de 190 kg, em delineamento de blocos completos casualizados com três repetições. Investigou-se o tipo de distribuição das frequências de altura ...
Monitoraram-se variáveis relacionadas à produção e à estrutura de pastos de aveia-preta (Avena strigosa, Schreb) e azevém (Lolium multiflorum, Lam) manejados em quatro alturas (10, 20, 30 e 40 cm), em pastejo contínuo com lotação variável (put and take). Utilizaram-se novilhos de corte mestiços de aproximadamente 10 meses de idade com peso médio inicial de 190 kg, em delineamento de blocos completos casualizados com três repetições. Investigou-se o tipo de distribuição das frequências de altura em seis datas, bem como o potencial de predição da massa seca de forragem por meio da altura do pasto. A massa de forragem aumentou de forma linear de acordo com a altura do pasto: cada 1 cm de aumento na altura acima de 10 cm correspondeu a um acréscimo de cerca de 107 kg de MS/ha na massa de forragem. Não houve efeito da altura do pasto na taxa de acúmulo (55,8 kg de MS/ha.dia) nem na produção total de matéria seca (8.210 kg de MS/ha). A distribuição das frequências ajustou ao modelo normal em apenas uma das 96 séries analisadas. A distribuição tipo Gamma foi a que mais frequentemente se ajustou aos dados de altura do pasto, porém, uma vez iniciado o pastejo, a heterogeneidade no pasto foi tão alta que a distribuição das alturas não se ajustou a nenhum dos modelos estudados. É possível estimar a massa seca de forragem existente no pasto por meio de sua altura média, assim, sugere-se estabelecer alturas variáveis ao longo do ciclo de pastejo, com o intuito de se administrar a heterogeneidade causada pelo animal. ...
Abstract
It was monitored variables related to production and structure of oat (Avena strigosa Schreb) and ryegrass (Lolium multiflorum Lam) pastures managed at four sward heights (10, 20, 30, and 40 cm) on continuous grazing with variable stocking (put and take). It was used crossbred beef steers at approximately 10 months of age and an average initial weight 190 kg in a complete random block design with three replicates. The type of sward height distribution in six different sample dates as well as th ...
It was monitored variables related to production and structure of oat (Avena strigosa Schreb) and ryegrass (Lolium multiflorum Lam) pastures managed at four sward heights (10, 20, 30, and 40 cm) on continuous grazing with variable stocking (put and take). It was used crossbred beef steers at approximately 10 months of age and an average initial weight 190 kg in a complete random block design with three replicates. The type of sward height distribution in six different sample dates as well as the forage dry mass prediction through sward heights were investigated. Forage mass linearly increased according to the sward height: for each 1-cm increase of the height above 10 cm, there was an approximately 107 kg DM/ha addition in the forage mass. There was no effect of sward height on the accumulation rate (55.8 kg DM/ha) neither on the dry matter total production (8,210 kg of DM/ha). Frequency distributions fitted to the normal model in only one out of the 96 analyzed data series. Gamma type distribution was the one that was the most frequently adjusted to sward height data, however, once grazing was started, pasture heterogeneity was so high that height distribution did not fit any of the investigated models. It is possible to estimate forage dry mass on the pasture by its average height so it is suggested to establish variable heights over the grazing cycle aiming to manage the heterogeneity caused by the animal. ...
In
Revista brasileira de zootecnia= Brazilian journal of animal science. Viçosa, MG. Vol. 39, n.9 (set. 2010), p. 1857-1865
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