Hóquei sobre grama e indoor : narrativas de uma novidade esportiva na cidade de Porto Alegre

Abstract

O hóquei sobre grama é praticado há muitos anos em diversos países, não se sabe ao certo qual país originou o esporte como é conhecido atualmente. Em 1950, o hóquei indoor foi desenvolvido na Alemanha para que o esporte pudesse ser praticado no inverno rigoroso. No Brasil, o hóquei chegou através de imigrantes ingleses no final do século XIX. No estado do Rio Grande do Sul apenas recentemente o esporte começou a ser praticado, sendo as primeiras iniciativas observadas na cidade de Porto Alegre. O presente estudo tem como objetivo investigar como se desenvolveu a prática do hóquei sobre grama e indoor desde as primeiras manifestações desta prática esportiva até o tempo presente na cidade de Porto Alegre. Este é um estudo qualitativo de caráter histórico, no qual se realizou uma pesquisa bibliográfica em livros, artigos, teses entre outros materiais. Além disso, as informações foram coletadas em fontes impressas, imagéticas e foram produzidas fontes orais. As informações coletadas foram interpretadas através da técnica de análise de conteúdo. A investigação apontou que o hóquei sobre grama vem sendo praticado em Porto Alegre desde 2009, através da iniciativa, principalmente, do professor Daniel Finco. Desde então, o esporte passou a ser oferecido através de conteúdo programático de disciplinas e cursos, além de oficinas em projetos sociais, escolas públicas e privadas, clubes e faculdades em Porto Alegre e em outras cidades do estado. Durante esse processo, tanto a CBHG quanto a FHERS oportunizaram cursos de capacitação para professores e forneceram os equipamentos para a prática da modalidade, ações fundamentais para o desenvolvimento do hóquei, tanto na cidade quanto no estado. No estado, a modalidade mais desenvolvida é o hóquei indoor, devido à falta de um campo apropriado para a prática do hóquei sobre grama. Atualmente são realizados campeonatos e festivais de hóquei indoor nas categorias, sub 13, sub15, sub 18 e adulto, nos naipes feminino e masculino na capital e em outros municípios.