Os filmes hollywoodianos e a produção de sentidos sobre a enfermeira

Abstract

Aborda a produção de sentidos sobre @ enfermeir@ em seis filmes Hollywoodianos. O objetivo é estudar o modo pelo qual o cinema hollywoodiano, uma mídia que ocupa um espaço na subjetivação dos sujeitos, tem descrito @ enfermeir@. Observando estes elementos fílmicos pretendi discutir como são representados e que significados são construídos nessas histórias contadas por Hollywood. Contribuíram para esta pesquisa autores que seguem a perspectiva pós-estruturalista no campo dos Estudos Culturais, como Michel Foucault e Stuart Hall, que através de suas reflexões, proporcionaram a análise dos discursos sobre @ enfermeir@ encontrados nos filmes, contribuindo com suas teorias sobre a disciplina como técnica de poder e os significados culturais, respectivamente. Foi de grande influência para o estudo a autora Elí Fabris (1999) que realizou pesquisa semelhante a minha. A coleta de dados foi realizada utilizando o referencial de Rose(2002) selecionando o material e simplificando a imagem complexa dos filmes. A observação dos aspectos visuais possibilitou a construção das seguintes categorias: o hospital como cenário, o figurino, o corpo hospitalizado, gênero, raça e atributos físicos. E como categorias de análise discursiva encontrei: a enfermeira como normalizadora do hospital, a enfermeira, uma profissional subalterna e de pouco status, a enfermeira como vilã ou como heroína e a enfermagem como uma profissão feminina. Seguindo as análises deste estudo, proponho que os acadêmicos e profissionais enfermeir@s direcionem seu olhar para que possam refletir sobre o poder que tem as imagens que circulam na mídia de produzir subjetividades sobre a enfermeira.