Efeito do extrato aquoso de cavalina (Equisetum giganteum L.) em modelo de monoartrite por antígeno
Visualizar/abrir
Data
2013Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. De etiologia pouco esclarecida, afeta cerca de 1% da população mundial adulta e 0,46% da brasileira. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. E ...
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. De etiologia pouco esclarecida, afeta cerca de 1% da população mundial adulta e 0,46% da brasileira. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Equisetum giganteum L. é uma planta usada na medicina popular das Américas Central e do Sul para o tratamento de doenças inflamatórias, dentre outras enfermidades. Apesar desse uso popular, estudos sobre sua eficácia antiinflamatória ainda não foram realizados. Com o objetivo de avaliar o efeito do extrato aquoso de cavalinha (AEGH), Equisetum giganteum L., como uma terapia imunomoduladora in vivo, foi empregado um modelo de artrite induzida por antígeno (AIA) em camundongos BALB/c com o antígeno albumina bovina sérica metilada (mBSA). Os camundongos foram tratados com AEGH (600 mg/kg em 100 μl) ou veículo (salina 5 mg/kg) em via oral por gavagem. A nocicepção do joelho foi avaliada em 0; 1; 3; 6 e 24 horas após a indução de artrite, e a migração de leucócitos em 24h foi mensurada na articulação do joelho. In vitro, a viabilidade celular em 24h (AEGH 20-140 g/ml) e a proliferação linfocitária com concanavalina A (conA) e lipopolissacarídeo (LPS) (AEGH 80 g/ml) foram realizadas. AEGH não apresentou toxicidade sobre linfócitos e inibiu a proliferação celular estimulada com conA e LPS em 23,56% e 31,77%, respectivamente (p<0,05). In vivo, o tratamento reduziu a nocicepção da pata em 3,6 e 24h após a injeção intraarticular de mBSA (p<0.01) e inibiu a migração de leucócitos totais para a articulação do joelho (16,42 6,54 x 104 leucócitos/cavidade) quando comparado com veículo (38,07 4,24 x 104 leucócitos/cavidade) (p<0,015). A partir desses dados, pode-se concluir que o AEGH possui potencial antiinflamatório em modelo de inflamação aguda, apresentando efeito tanto sofre linfócitos B quanto em T, com uma ação não dependente de toxicidade celular. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Curso de Biomedicina.
Coleções
-
TCC Biomedicina (277)
Este item está licenciado na Creative Commons License