Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCaumo, Wolneipt_BR
dc.contributor.authorVidor, Liliane Pintopt_BR
dc.date.accessioned2014-07-15T02:07:03Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/97725pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Níveis elevados de ansiedade têm sido associados com intensidade e comportamento da dor em pacientes com dores aguda e crônica. Foi observado, em indíviduos com síndrome dolorosa miofascial (SDM), que o estresse e a ansiedade aumentam a predisposição para o desenvolvimento de pontos-gatilhos miofasciais. Adicionalmente a isto, existe a tendência do indivíduo experimentar emoções negativas em situações de estresse (neuroticismo), característica de personalidade associada ao traço de personalidade, que pode influenciar negativamente na experiência de dor. Indivíduos com alta ansiedade-traço são geralmente hipersensíveis a estímulos e psicologicamente mais reativos. É concebível supôr a coexistência de alteração na excitabilidade cortical, entre dor crônica e ansiedade nestes pacientes. Para melhorar a compreensão dos mecanismos centrais relacionados à ansiedade e à dor crônica, avaliou-se os parâmetros de excitabilidade cortical, usando estimulação magnética transcraniana (EMT), pulso único e pareado. Nossa hipótese é que a excitabilidade corticoespinhal seja modulada pela ansiedade favorecendo a perda de influxo inibitório descendente. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo responder a três perguntas relacionadas à síndrome dolorosa miofascial (SDM): 1) A excitabilidade do córtex motor está relacionada com a ansiedade-traço? 2) A ansiedade-traço modula alterações da excitabilidade corticoespinhal, após dor evocada pelo Quantitative Sensory Testing (QST)? 3) A ansiedade-traço prevê resposta à dor evocada pelo QST, se receber simultaneamente um estímulo heterotópico [Conditioned Pain Modulation (CPM)]? Pacientes e métodos: Foram incluídas mulheres com SDM (n = 47) e controles saudáveis (n = 11), com idade entre 19 e 65 anos. A excitabilidade do córtex motor foi avaliada pela EMT, e a ansiedade foi avaliada com base no Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). A incapacidade relacionada à dor foi avaliada pelo perfil da escala de dor crônica para a população brasileira (B:PCP:S), e as medidas psicofísicas da dor foram medidas pelo QST e CPM. Resultados: Nas pacientes, a ansiedade-traço foi positivamente correlacionada com a facilitação intracortical (FIC) no baseline e após a dor evocada pelo QST (β = 0,05 e β = 0,04, respectivamente) e negativamente relacionada com o período de silêncio cortical (PSC) no baseline e após a dor evocada pelo QST (β = -1,17 e β = -1,23, respectivamente) (P <0,05 para todas as comparações). Após dor evocada pelo QST, a incapacidade relacionada à dor crônica foi positivamente correlacionada com a FIC (β = 0,02) (P <0,05). Os escores de dor durante o CPM foram positivamente correlacionados com a ansiedadetraço, quando a incapacidade relacionada à dor crônica foi igualmente alta (β = 0,39, P = 0,02). A excitabilidade cortical das controles saudáveis permaneceu inalterada após o QST. Conclusões: Estes resultados sugerem que, na SDM, o desequilíbrio entre os sistemas excitatórios e inibitórios descendentes do trato corticoespinhal está associado concomitantemente a maiores níveis de ansiedade-traço e maiores níveis de incapacidade funcional ocasionados pela dor crônica.pt_BR
dc.description.abstractBackground: High levels of anxiety have been associated with the intensity and pain behavior in patients with acute and chronic pain. It was observed that in subjects with myofascial pain (SDM), stress and anxiety syndrome increase the predisposition for the development of myofascial trigger points. In addition to this, there is a tendency of individuals to experience negative emotions in stressful situations (neuroticism), personality characteristic associated with trait personality that may negatively influence in the experience of pain. Individuals with higher trait anxiety are usually hypersensitive to stimuli and more psychologically reactive. It is conceivable to assume the co-existence of change in cortical excitability, chronic pain and anxiety, in these patients. To improve the understanding of the central mechanisms related to anxiety and chronic pain, we assessed cortical excitability parameters by single and paired pulse transcranial magnetic stimulation (TMS). We hypothesize that corticospinal excitability is modulated by anxiety favoring loss of descendent inhibitory influx. Objectives: This study aimed to answer three questions related to chronic myofascial pain syndrome (MPS): 1) Is the motor cortex excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation parameters (TMS), related to state-trait anxiety? 2) Does anxiety modulate corticospinal excitability changes after evoked pain by Quantitative Sensory Testing (QST)? 3) Does the state-trait anxiety predict the response to pain evoked by QST if simultaneously receiving a heterotopic stimulus [Conditional Pain Modulation (CPM)]? Patient and methods: We included females with chronic MPS (n=47) and healthy controls (n=11), aged from 19 to 65 years. Motor cortex excitability was assessed by TMS, and anxiety was assessed based on the State-Trait Anxiety Inventory. The disability related to pain (DRP) was assessed by the Profile of Chronic Pain scale for the Brazilian population (B:PCP:S), and the psychophysical pain measurements were measured by the QST and CPM. Results: In patients, trait-anxiety was positively correlated to intracortical facilitation (ICF) at baseline and after QST evoked pain (β= 0.05 and β= 0.04, respectively) and negatively correlated to the cortical silent period (CSP) (β= -1.17 and β= -1.23, respectively) (P <0.05 for all comparisons). After QST evoked pain, the DRP was positively correlated to ICF (β= 0.02) (P<0.05). Pain scores during CPM were positively correlated with trait-anxiety when it was concurrently with high DRP (β= 0.39; P= 0.02). Controls’cortical excitability remained unchanged after QST. Conclusions: These findings suggest that, in chronic MPS, the imbalance between excitatory and inhibitory descending systems of the corticospinal tract is associated with higher trait-anxiety concurrent with higher DRP.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranscranial magnetic stimulationen
dc.subjectEstimulação magnética transcranianapt_BR
dc.subjectAnsiedadept_BR
dc.subjectChronic painen
dc.subjectNoninvasive brain stimulationen
dc.subjectDor crônicapt_BR
dc.subjectNeuromodulationen
dc.subjectSíndrome da disfunção da articulação temporomandibularpt_BR
dc.subjectAnxietyen
dc.subjectMyofascial pain syndromeen
dc.titleAssociação da ansiedade com inibição intracortical e modulação descendente da dor na síndrome dolorosa miofascialpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000920911pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples