Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorOsório, Helenpt_BR
dc.contributor.authorGomes, Luciano Costapt_BR
dc.date.accessioned2013-06-27T01:43:52Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/72751pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa aborda a dinâmica das estruturas demográfica, social e econômica de Porto Alegre, capital do Rio Grande de São Pedro, em seu período formativo (entre 1772 e 1800). As principais fontes consultadas foram róis de confessados, relações de moradores, mapas de população e produção e livros de casamento e de batismo. Nos três primeiros capítulos da dissertação são analisadas as características da população e suas modificações, as diferenças entre a área urbana e rural e a distribuição da posse de escravos. No quarto e no quinto capítulo são estudas a estrutura agrária local e as redes familiares e estratégias dos produtores rurais. Os dois últimos capítulos, por fim, abordam a família e o compadrio escravo. O argumento central aqui defendido é o de que Porto Alegre, já em suas primeiras décadas de existência, demonstrava forte dependência em relação ao escravismo. A freguesia conheceu um expressivo crescimento demográfico decorrente, em grande medida, do aumento do número de cativos. Seu núcleo urbanizado mostrava-se, desde então, bastante desenvolvido, concentrando a maior parte da população, inclusive escrava. Os cativos eram muitos e estavam distribuídos em pequenas propriedades. A fronteira agrária encontrava-se fechada e há fortes indícios apontando para um processo de diferenciação social entre os produtores rurais. Ao avaliar as condições nas quais surgiram as famílias escravas, constatouse que a atividade produtiva do senhor, o tamanho da posse escrava e a origem dos cativos aparecem como importantes fatores a serem considerados. A escolha de padrinhos, por sua vez, conheceu uma profunda transformação ao logo do período, em um processo no qual incidiram as mudanças na estrutura de posse de escravos, as variações na dinâmica do tráfico, bem como os limites e possibilidades impostos pelas redes sociais senhoriais. A economia e a sociedade de Porto Alegre, em suas primeiras décadas de existência, podem, sim, ser classificadas como escravistas.pt_BR
dc.description.abstractThis paper aims to present an analysis of the dynamics of demographic, social and economic structures in Porto Alegre, capital of Rio Grande de São Pedro, in its formative period (from 1772 to 1800). The main sources consulted were of confessed sterols, neighborhood relations, maps of production and population, and books of marriage and baptism. In the first three chapters of this dissertation, the population characteristics and its modifications, the differences between urban and rural areas and the distribution of slaveholding are analyzed. In the fourth and fifth chapters present the study of the local agrarian structure, family networks and farmers’ strategies. In the last two chapters the family and crony slave are discussed. The central argument supported is that Porto Alegre, in its first decades of existence, showed strong dependence on slavery. The parish has experienced a significant growth of population due largely to the increase in the number of captives. Its urbanized core showed up quite developed, concentrating most population, including slaves. There were many captives and they were distributed in small farms. The agrarian frontier was closed and there is strong evidence pointing a process of social differentiation among farmers. In assessing the conditions under which emerged slave families, it was found that the productive activity of the master, the size of the possession of captive and the origin of the slaves, are important factors to be considered. Meanwhile, the choice of godparents experienced a profound transformation over the period, a process which focused on changes in the structure of slave ownership, changes in the dynamics of trafficking, as well as the limits and possibilities posed by social networks manor. The economy and society of Porto Alegre, in its first decades of existence, can indeed be classified as slavery.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPopulationen
dc.subjectHistória do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectSlaveryen
dc.subjectHistória de Porto Alegrept_BR
dc.subjectFormação socialpt_BR
dc.subjectUrban and ruralen
dc.subjectAgrarian structureen
dc.subjectDemografiapt_BR
dc.subjectPopulaçãopt_BR
dc.subjectAgricultural economicsen
dc.subjectSlave familyen
dc.subjectCidadespt_BR
dc.subjectSponsorshipen
dc.subjectEscravidãopt_BR
dc.subjectEstrutura agráriapt_BR
dc.subjectEconomia agrícolapt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.titleUma cidade negra : Escravidão, estrutura econômico-demográfica e diferenciação social na formação de Porto Alegre, 1772-1802pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000884514pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples