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dc.contributor.advisorTraversini, Clarice Saletept_BR
dc.contributor.authorReis, Julia Milanipt_BR
dc.date.accessioned2012-10-12T01:35:25Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/56378pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho analiso os impasses vividos pelos professores no processo avaliativo de alunos ditos incluídos, os “anormais”, isto é, crianças diagnosticadas com Deficiência Intelectual, Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, algum tipo de transtorno global de desenvolvimento (TGD) e síndromes do espectro do autismo. Procuro ainda entender como propostas de avaliação diferenciadas são incorporadas na prática dos professores inseridos no projeto de Docência Compartilhada de uma escola municipal de Porto Alegre/RS. Inspirada nos estudos de Alfredo Veiga-Neto, Clarice Traversini, Eli Fabris, Maura Corcini Lopes e Michel Foucault, utilizo os conceitos in/exclusão, governamentalidade e discurso como ferramentas analíticas para caracterizar a avaliação diferenciada enquanto uma nova formação discursiva. O contato com o material empírico produzido pelo Grupo de Pesquisa em Educação e Disciplinamento (Faculdade de Educação - UFRGS), no qual atuo como bolsista, serviu de base na elaboração do roteiro de entrevistas realizadas individualmente com as professoras do projeto de Docência Compartilhada, delineando a pesquisa como qualitativa. A partir dos dados produzidos construi três eixos de análise: 1. Meus alunos, teus alunos, nossos alunos: os (des)encaixes entre pedagoga e especialista na avaliação dos alunos incluídos; 2. Em processo para fazer o processo: a avaliação diferenciada na Docência Compartilhada e sua materialização no planejamento e nos pareceres finais e 3. Por uma avaliação diferenciada: narrativas e invenções no cotidiano docente. A investigação permitiu as seguintes constatações: a) o movimento entre o papel da pedagoga e o papel da especialista na avaliação dos alunos incluídos parece estar engendrado em um discurso que posiciona a formação do pedagogo como mais adequada ao trabalho com os mesmos; b) as professoras especialistas estão paulatinamente assumindo o discurso da inclusão, ao mesmo tempo, em que recorrem ao discurso da falta de formação para lidar com tais alunos; c) a inclusão enquanto tática de governo subjetiva novas formas de ser professor, novas formas do fazer docente de modo a incluir o “anormal”, sendo esse um dos fins do processo de governamento; d) constatou-se também que, para além das atividades diferenciadas em sala de aula, o discurso da avaliação em tais circunstâncias consiste em intervenções, exigências e registros peculiares às necessidades de cada aluno. Em síntese: a avaliação diferenciada na Docência Compartilhada se mostra no sentido de um ensaio de mudança no fazer docente.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDocênciapt_BR
dc.subjectInclusão escolarpt_BR
dc.subjectExclusão escolarpt_BR
dc.subjectAvaliação da educaçãopt_BR
dc.titleOs incluídos chegaram?! : narrativas de professores do projeto de Docência Compartilhada sobre a avaliação diferenciadapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000859412pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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