Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorAzevedo, Paulo Seben dept_BR
dc.contributor.authorConrado, Karina Luckaszeskipt_BR
dc.date.accessioned2012-06-14T01:34:38Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/49668pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação pretende examinar, na literatura brasileira, a existência de um processo que Paulo Seben de Azevedo chama de fisiologização, ou seja, a caracterização de seres voltados exclusivamente para a satisfação dos seus desejos individuais mais básicos — aqueles vinculados diretamente ao corpo. Embora não se trate de um processo novo na cultura ocidental, recrudesceu a partir do século XX. Partindo da abordagem da produção contística do escritor mineiro Rubem Fonseca, a proposta desse trabalho é focalizar a presença significativa da fisiologia do corpo humano desde seu livro de estreia, Os prisioneiros (1963) até a publicação de títulos mais recentes, como Secreções, excreções e desatinos (2001). O contista foi pioneiro na abordagem desse tema, visto que, já nos anos sessenta, Fonseca indicava que o indivíduo tinha a tendência de ter uma relação com o mundo através do seu corpo, forma de expressão contemporânea através da qual o sujeito revela sua identidade. Para comprovar a presença da fisiologização do ser humano, analisaremos treze contos, que perpassam diferentes obras do autor, abrangendo as décadas de sessenta, setenta, noventa do século XX e início do século XXI; essas narrativas, embora pertençam a diferentes épocas, formam um conjunto porque mostram a evolução do tema da fisiologia na ficção fonsequiana, que coincide com uma sociedade cada vez mais globalizada e consumista — sociedade que, por consequência, valoriza excessivamente a individualidade e o culto à imagem. O trabalho se sustentará em estudiosos da obra fonsequiana e em autores que abordam a relação sujeitosociedade. Pretendemos, assim, comprovar que Rubem Fonseca, além de retratar sua época, tem sido um escritor à frente do seu tempo, pois prenunciou nos idos dos anos sessenta, período que coincide com o boom da urbanização brasileira, as consequências desse processo nas relações humanas, que refletiram na transformação de seres cada vez mais encerrados em si mesmos.pt_BR
dc.description.abstractEsta disertación pretende examinar, en la literatura brasileña, la existencia de un proceso que Paulo Seben de Azevedo llama de fisiologización, o sea, la caracterización de seres volcados exclusivamente hacia la satisfacción de sus deseos individuales más básicos — aquellos vinculados directamente al cuerpo. Aunque no se trate de un proceso nuevo en la cultura occidental, recrudeció a partir del siglo XX. Partiendo del abordaje de la producción cuentística del escritor minero Rubem Fonseca, la propuesta de este trabajo es focalizar la presencia significativa de la fisiología del cuerpo humano desde su libro de estreno, Os prisioneiros (Los prisioneros) (1963) hasta la publicación de títulos más recientes, como Secreções, excreções e desatinos (Secreciones, excreciones y desatinos) (2001). El cuentista fue pionero en el abordaje de ese tema, ya que, en los años sesenta, Fonseca indicaba que el individuo tenía la tendencia de tener una relación con el mundo a través de su cuerpo, forma de expresión contemporánea mediante el cual el sujeto revela su identidad. Para comprobar la presencia de la fisiologización del ser humano, analizaremos trece cuentos, que van más allá de diferentes obras del autor, abarcando las décadas de sesenta, setenta, noventa del siglo XX e inicio del siglo XXI; esas narrativas, aunque pertenezcan a diferentes épocas, forman un conjunto porque muestran la evolución del tema de la fisiología en la ficción fonsequiana, que coincide con una sociedad cada vez más globalizada y consumista — sociedad que, por consecuencia, valoriza excesivamente la individualidad y el culto a la imagen. El trabajo se sustentará en estudiosos de la obra fonsequiana y en autores que abordan la relación sujetosociedad. Pretendemos, así, comprobar que Rubem Fonseca, además de retratar su época, viene siendo un escritor al frente de su tiempo, pues prenunció en los idos de los años sesenta, período que coincide con el boom de la urbanización brasileña, las consecuencias de ese proceso en las relaciones humanas, que reflejaron en la transformación de seres cada vez más encerrados en sí mismos.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLiteratura brasileñaes
dc.subjectFonseca, Rubem, 1925-2020pt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectCuentoes
dc.subjectContopt_BR
dc.subjectFisiologización humanaes
dc.subjectIndividualismopt_BR
dc.subjectIndividualismoes
dc.subjectConsumismopt_BR
dc.titleA dimensão corpórea na literatura brasileira : a fisiologização humana na contística de Rubem Fonsecapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000829500pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples