Percepção fônica não nativa e ensino de línguas : amalgamando fonologia e práticas pedagógicas
Fecha
2024Otro título
Non-native phonic perception and language teaching : merging phonology and pedagogical practices
Materia
Resumo
Este artigo discuteo ensino de línguas, particularmente de elementos sonoros, sob a égide da percepção fônica não nativa, fundamentando-se na complementaridade entre o expediente fonológico e as práticas pedagógicas que embasam os espaços de aprendizagem. Considerando quefala é determinante para a comunicação efetiva em outras línguas, defendemos que é a partir da percepção fônica que o conhecimento linguístico do aprendiz se estabelece e, consequentemente, seu sistema fonológico. Nessa esteira ...
Este artigo discuteo ensino de línguas, particularmente de elementos sonoros, sob a égide da percepção fônica não nativa, fundamentando-se na complementaridade entre o expediente fonológico e as práticas pedagógicas que embasam os espaços de aprendizagem. Considerando quefala é determinante para a comunicação efetiva em outras línguas, defendemos que é a partir da percepção fônica que o conhecimento linguístico do aprendiz se estabelece e, consequentemente, seu sistema fonológico. Nessa esteira, focalizamos dois objetivos específicos: (1) abordamos os construtos referentes à Fonologia de Uso (Bybee, 2001, 2010) e à Fonologia Gestual (Albano, 2001, 2020) para ponderar a conexão entre percepção e sistema fonológico e, posteriormente, discorremos sobre o framework comunicativo de Celce-Murcia et al. (2010) a fim de vislumbrarmos como aspectos fônicos podem ser integrados à sala de aula; e (2) apreciamostrês atividades didáticas que envolvem elementos fônicos, fundamentadas sobre os preceitos comunicativos endereçados pelo referido modelo. Avaliamos, à guisa de conclusão, que o professor de línguas pode se valer de práticas exitosas para o tratamento dos aspectos fônicos se adotar atividades didáticas que se distanciem de técnicas mecanicistas e cenários descontextualizados. ...
Abstract
This article focuses on discussing language teaching, particularly speech sounds, under the aegis of non-native phonic perception, based on the complementarity between the phonological component and the pedagogical practices that support learning spaces. Considering that speech is crucial for effective communication in other languages, we argue that it is through phonic perception that the learners’linguistic knowledge is instantiated and, consequently, their phonological system. In this vein, ...
This article focuses on discussing language teaching, particularly speech sounds, under the aegis of non-native phonic perception, based on the complementarity between the phonological component and the pedagogical practices that support learning spaces. Considering that speech is crucial for effective communication in other languages, we argue that it is through phonic perception that the learners’linguistic knowledge is instantiated and, consequently, their phonological system. In this vein, we focus on two specific objectives: (1) we address the constructs referring to Usage-basedPhonology (Bybee, 2001, 2010) and Gestural Phonology (Albano, 2001, 2020) to consider the connection between perception and phonological systems and, subsequently,we discussthe communicative framework coined byCelce-Murcia et al. (2010) in order to glimpse how phonic aspects can be integrated into the classroom; and (2) we analyze three classroom activities that involve phonic elements, based on the communicative precepts addressed by the afore mentioned model. Our conclusion is that language teachers can use successful practices to address phonic aspects if they adopt teaching activities that distance themselves from mechanistic techniques and decontextualized scenarios. ...
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Revista X. Curitiba, PR. Vol. 19, n. 3 (2024), p. 941-972
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