Influência de diferentes soluções pigmentantes na estabilidade de cor em resinas universais

Abstract

A instabilidade ou alteração de cor das resinas compostas é um desafio que vem se tornando cada vez maior entre os profissionais e pesquisadores, e está relacionada a vários fatores, sendo eles intrínsecos ou extrínsecos. O desenvolvimento dos compósitos de cor universal permitiu a simplificação da escolha da cor, a redução do custo e a diminuição do tempo clínico. Entretanto, existe uma escassez de estudos sobre a estabilidade de cor destas resinas ao serem expostas a soluções pigmentantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a influência de diferentes soluções pigmentantes, na estabilidade de cor de cinco resinas compostas de cores universais. Foram confeccionados 20 corpos de provas, de cada um dos compósitos de cor universal obteve-se quatro amostras de 4mm. Uma avaliação de cor inicial (baseline) das amostras foi realizada com o aparelho Espectrofotômetro digital. Foram feitas três leituras utilizando-se os parâmetros do sistema CIELAB obtendo valores de L*, a* e b*. As amostras de cada uma das resinas foram divididas em quatro grupos e cada um dos corpos de prova foi imerso em um dos seguintes líquidos: café, refrigerante Coca-Cola, vinho e água (controle). Após 48h uma nova avaliação foi realizada com o aparelho Espectrofotômetro, da mesma maneira citada anteriormente. A imersão em água resultou na menor alteração de cor do estudo. Das soluções pigmentantes testadas, a Coca-Cola foi a que produziu os menores valores de ΔE00, com as resinas Vittra APS Unique e Palfique Omnichroma sendo as mais sensíveis à pigmentação. A resina Charisma Diamond One sofreu a maior alteração de cor quanto à imersão em café e vinho tinto, os quais resultaram nos maiores valores de alteração de cor do estudo. Há um indicativo de que as alterações de cor são dependentes do tipo de resina e do tipo de solução pigmentante.

A instabilidade ou alteração de cor das resinas compostas é um desafio que vem se tornando cada vez maior entre os profissionais e pesquisadores, e está relacionada a vários fatores, sendo eles intrínsecos ou extrínsecos. O desenvolvimento dos compósitos de cor universal permitiu a simplificação da escolha da cor, a redução do custo e a diminuição do tempo clínico. Entretanto, existe uma escassez de estudos sobre a estabilidade de cor destas resinas ao serem expostas a soluções pigmentantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a influência de diferentes soluções pigmentantes, na estabilidade de cor de cinco resinas compostas de cores universais. Foram confeccionados 20 corpos de provas, de cada um dos compósitos de cor universal obteve-se quatro amostras de 4mm. Uma avaliação de cor inicial (baseline) das amostras foi realizada com o aparelho Espectrofotômetro digital. Foram feitas três leituras utilizando-se os parâmetros do sistema CIELAB obtendo valores de L*, a* e b*. As amostras de cada uma das resinas foram divididas em quatro grupos e cada um dos corpos de prova foi imerso em um dos seguintes líquidos: café, refrigerante Coca-Cola, vinho e água (controle). Após 48h uma nova avaliação foi realizada com o aparelho Espectrofotômetro, da mesma maneira citada anteriormente. A imersão em água resultou na menor alteração de cor do estudo. Das soluções pigmentantes testadas, a Coca-Cola foi a que produziu os menores valores de ΔE00, com as resinas Vittra APS Unique e Palfique Omnichroma sendo as mais sensíveis à pigmentação. A resina Charisma Diamond One sofreu a maior alteração de cor quanto à imersão em café e vinho tinto, os quais resultaram nos maiores valores de alteração de cor do estudo. Há um indicativo de que as alterações de cor são dependentes do tipo de resina e do tipo de solução pigmentante.