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dc.contributor.advisorHeldt, Elizeth Paz da Silvapt_BR
dc.contributor.authorSantos, Júlia Mariá Azambujapt_BR
dc.date.accessioned2022-02-01T04:28:51Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/234656pt_BR
dc.description.abstractO câncer é uma doença prevalente e o tratamento é composto, principalmente, por cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em particular, a quimioterapia, ao mesmo tempo em que viabiliza a cura de alguns tumores, provoca efeitos colaterais que alteram a vida do paciente, gerando conflitos e incertezas. A capacidade de enfrentamento a situações adversas, que é definida como resiliência, auxilia o paciente na superação das dificuldades do tratamento. Entretanto, ainda são poucos os estudos que avaliam a resiliência em pacientes que realizam quimioterapia ambulatorial. O objetivo desta pesquisa foi o de avaliar a resiliência, os aspectos emocionais de depressão e ansiedade e os mecanismos de defesa de pacientes com câncer no enfrentamento do tratamento com quimioterapia ambulatorial. Trata-se de um estudo com delineamento observacional, de correlação, prospectivo e longitudinal. A amostra foi composta por pacientes com diagnóstico de câncer, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, alfabetizados e em início de tratamento com quimioterapia ambulatorial. Para identificar a presença de sintomas depressivos, de ansiedade, os mecanismos de defesa e de resiliência, foram aplicados os seguintes instrumentos, respectivamente: Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Defense Style Questionnaire (DSQ 40) e Escala de Resiliência. Os instrumentos foram aplicados no primeiro dia de tratamento quimioterápico e após 30 a 45 dias. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos no estudo um total de 55 participantes, sendo 32(58%) do sexo feminino, com média (desvio padrão) de idade de 54,1(DP=12,2) anos. Os diagnósticos mais frequentes foram câncer colorretal 15(27%) e 12(22%) de mama e os efeitos colaterais presentes de forma significativa na segunda avaliação foram: náusea (p<0,001), queda de cabelo (p=0,006), dor nas articulações (p=0,004) e vômito (p=0,002). Em relação aos aspectos emocionais, pode-se observar correlação negativa moderada significativa entre a depressão e ansiedade com os níveis de resiliência tanto na primeira (p<0,001) como na segunda avaliação (p<0,05), ou seja, quanto maior são os sintomas depressivos e de ansiedade, menor é a resiliência dos pacientes. Os mecanismos de defesa maduros - humor, racionalização e supressão - apresentaram correlação moderada positiva significativa e os imaturos - fantasia autística e atuação - demonstraram correlação negativa. Os resultados confirmaram que, quanto maior os sintomas depressivos e de ansiedade, menor é a resiliência em pacientes que realizam quimioterapia ambulatorial, desde o início do tratamento. Outro aspecto que interfere na capacidade de resiliência são os mecanismos de defesa, sendo que, quanto mais adaptativos forem as defesas, maior é a resiliência. Portanto, considerando que a resiliência é uma capacidade que auxilia no enfrentamento das situações difíceis e é passível de modificação, é importante que a equipe de enfermagem fique atenta aos aspectos psicossociais do paciente ao longo das sessões de quimioterapia.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnfermagem oncológicapt_BR
dc.subjectContinuidade da assistência ao pacientept_BR
dc.titleAvaliação da resiliência de pacientes com câncer em quimioterapia ambulatorialpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001091967pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationEnfermagempt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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