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dc.contributor.advisorBauer, Caroline Silveirapt_BR
dc.contributor.authorPereira, Raimundo Nonato Bitencourtpt_BR
dc.date.accessioned2020-11-20T04:14:49Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/215260pt_BR
dc.description.abstractNesta Tese propõe-se investigar as representações construídas pelo jornal A Luta acerca do progresso e modernização urbana de Campo Maior, Piauí, entre os anos de 1967 e 1979, época em que o periódico em destaque circulou. O semanário A Luta ressaltava que a ditadura civilmilitar teria tido importante papel para o progresso e modernização de Campo Maior, que na época era a quinta maior cidade piauiense. Desse modo, o A Luta propagava representações em suas páginas no sentido de evidenciar que Campo Maior estava progredindo e se modernizando, destacando diversos aspectos que, no seu modo de ver, apontavam nessa direção, a exemplo da instalação de uma nova rede elétrica na cidade, que recebeu a energia gerada na Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, e também a modernização de praças e artérias urbanas, além da implantação e/ou modernização de construções arquitetônicas. Conforme será analisado, ganhou bastante destaque ainda, no A Luta, a construção de um matadouro-frigorífico da empresa Frigorífico do Piauí S/A (FRIPISA), colocado pelo jornal como “o mais moderno do Nordeste”, bem como a edificação do Monumento Heróis do Jenipapo, visto como símbolo do patriotismo campomaiorense e piauiense, pois a obra tinha o objetivo de homenagear os campomaiorenses que lutaram contra os portugueses, no contexto da Independência do Brasil. O A Luta foi o principal periódico que circulou na cidade à época, reunindo letrados de Campo Maior, que exaltavam constantemente os aspectos considerados progressistas e modernos, almejando que seus leitores partilhassem dessa concepção. Na pesquisa aqui proposta, verificase que havia traços que demonstram que Campo Maior não era composta somente por aspectos “progressistas” e “modernos”, como desejava o grupo do A Luta, mas também era permeada pela exclusão dos segmentos sociais que possuíam menor condição financeira e/ou habitavam as áreas mais afastadas do centro da cidade. Além disso, explanam-se também logradouros e obras públicas que destoavam do que era esperado para um local progressista e moderno, devido seu caráter inacabado, ou que estava aquém do que o A Luta ansiava para Campo Maior. Desse modo, observou-se que, muitas vezes, o progresso e modernização que era veiculado nas páginas do A Luta, foi mais um desejo do que uma realidade.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis proposes to investigate the representations built by the newspaper A Luta about the progress and urban modernization of Campo Maior, Piauí, from 1967 to 1979, time in what the journal had been in circulation. The weekly A Luta emphasized that the civil-military dictatorship would have played an important role to the progress and modernization of Campo Maior, which in that time was the fifth largest city of Piauí. Thus, A Luta disseminated, in its pages, representations to evidence that Campo Maior was under a process of modernization and progress, highlighting several aspects that, in its view, pointed to this direction, such as the installation of a new electrical network in the city, which received the energy generated by the Boa Esperança Hydroelectric Power Plant, as well as the modernization of squares and urban arteries, in addition to the implementation and/or modernization of architectural constructions. As will be analyzed, had received great attention in A Luta, the construction of a slaughterhouse for the company Frigorífico do Piauí S/A (FRIPISA), considered by the newspaper as “the most modern in the Northeast”, as well as the construction of the Heróis do Jenipapo Monument, seen as a symbol of the patriotism of the campomaiorenses and piauienses, because the work had the objective of paying homage to the Campo Maior people who fought against the Portuguese, in the context of the Independence of Brazil. A Luta was the main journal that circulated in the city that time, gathering literates from Campo Maior, that constantly praised the aspects considered as modern and progressive, hoping that its readers shared the same view. In the research here proposed, it was verified traits that show that Campo Maior was not composed only by “modern” and “progressive” aspects, as A Luta wished to demonstrate, but was also permeated by the exclusion of social segments that has less financial condition and/or inhabited the the furthest areas from downtown. In addition, are showed streets and public works that differed from what was expected to be a progressive and modern place, due to its unfinished character, or that was not in alignment with what the A Luta expected for Campo Maior. Therefore, it was observed that, many times, the progress and modernization which was printed in the pages of A Luta was more a wish than a reality.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectProgressen
dc.subjectDitadura civil-militar : Brasilpt_BR
dc.subjectModernizationen
dc.subjectHistória do Piauípt_BR
dc.subjectModernizaçãopt_BR
dc.subjectCampo Maior-PIen
dc.subjectProgressopt_BR
dc.subjectA Luta newspaperen
dc.subjectCivil-military dictatorshipen
dc.titleO jornal A Luta e as representações acerca da modernização urbana e progresso de Campo Maior-PI (1967-1979)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001118695pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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