Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.advisorAzevêdo, Aristonpt_BR
dc.contributor.authorMachado, Cilas Daniel da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2020-11-18T04:10:51Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/215131pt_BR
dc.description.abstractO tema das relações raciais, nos últimos anos, vem tomando espaço nos estudos organizacionais brasileiros. Há uma variedade de assuntos sendo abordados, cuja predominância da questão da diversidade e sua gestão é um componente central. Quando o tema das relações raciais é ampliado para se pensar a questão da escravidão, verifica-se que os estudos organizacionais têm escolhido trabalhar com a manifestação contemporânea do fenômeno, isto é, o trabalho análogo ao escravo. A escravidão, como fenômeno-conceito presente ao longo da história, é apenas mencionada como forma de contextualizar os textos. Diferente fato ocorre em nossas ciências humanas, onde há significativa literatura sobre a relação do capitalismo e da escravidão. Com isso, como é possível que a administração não tenha relação com a escravidão, se o próprio capitalismo, fundamental para o seu desenvolvimento, tem? É fato que os estudiosos da administração vêm negando a manifestação da escravidão em seu sentido moderno (COOKE, 2003). No Brasil, trabalhando com as ideias de gestão ao longo do período escravista, Marquese (2010) demonstra que o conceito de administração foi sendo preenchido ao longo dos anos. Um desses preenchimentos ficou a cargo de fazendeiros do Séc. XIX, que escreveram manuais para pensar a questão do governo dos escravos. Carlos Augusto Taunay, publicou, em 1837, o Manual do Agricultor Brasileiro, para responder a crise do escravismo com uma forma de aplicação científica que alongasse o sistema e sustentasse a ordem. Para responder à pergunta de qual o lugar o negro estava ocupando na construção dessas ideias e na materialização dessa sociedade, evidencio que o Sistema Taunay desenvolveu um lugar cativo ao negro. Mas que esse, ao se contrapor a essas ideias, construiu um lugar sonhado. Através da dialética da negritude de Guerreiro Ramos (1995), ao me afirmar enquanto um negro em movimento e negar a brancura, desenvolvo a crítica aos estudos organizacionais e apresento: o negro organizador. A partir disso, para responder a uma questão mais ampla de visão de mundo, desenvolvo o negro parte como forma de dinamizar a relação da adaptação-inadaptação do negro comum e do negro politizado. Assim, apresento o negro pleno como um buscar.pt_BR
dc.description.abstractThe theme of race relations in recent years has been taking place in Brazilian organizational studies. There are a variety of issues being addressed, the predominance of which is the issue of diversity and its management is a central component. When the theme of race relations is broadened to think about the issue of slavery, it appears that organizational studies have chosen to work with the contemporary manifestation of the phenomenon, that is, the work analogous to slavery. Slavery, as a concept phenomenon present throughout history, is only mentioned as a way of contextualizing texts. A different fact occurs in our human sciences, where there is significant literature on the relationship of capitalism and slavery. Thus, how is it possible that the management has nothing to do with slavery, if capitalism itself, fundamental to its development, has? It is a fact that management scholars have been denying the manifestation of slavery in its modern sense (COOKE, 2003). In Brazil, working with management ideas throughout the slavery period, Marquese (2010) demonstrates that the concept of administration has being filled over the years. One such fill was made by nineteenth-century ranchers who wrote manuals to think about the issue of slave rule. Carlos Augusto Taunay published, in 1837, the Manual do Agricultor Brasileiro, to respond to the crisis of slavery with a form of scientific application that lengthened the system and sustained order. To answer the question of what place the black was occupying in the construction of these ideas and in the materialization of this society, I show that the Taunay System developed a captive place to the black. But these, by opposing these ideas, built a dream place. Through the dialectic of blackness of Guerreiro Ramos (1995), in affirming me as a moving black man and denying whiteness, I develop the critique of organizational studies and introduce: the organizer-Negro. From this, in order to answer a broader question of worldview, I develop the part-Negro as a way of streamlining the adaptation-inadequacy relationship between the ordinary black and the politicized black. Thus, I present the fullness-Negro as a seek.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEstudos organizacionaispt_BR
dc.subjectRace relationsen
dc.subjectAdministraçãopt_BR
dc.subjectAdministration and slaveryen
dc.subjectTrabalho escravopt_BR
dc.subjectBlack's placeen
dc.subjectNegrospt_BR
dc.subjectOrganizer negroen
dc.subjectRelações raciaispt_BR
dc.subjectFullness negroen
dc.titleEntre o lugar cativo e o lugar sonhado : o negro organizador em nosso meio e o negro pleno em nossa buscapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001119067pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019/2pt_BR
dc.degree.graduationAdministraçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail
   

Este ítem está licenciado en la Creative Commons License

Mostrar el registro sencillo del ítem