Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorGonçalves, Verônica Korberpt_BR
dc.contributor.authorGrezzana, Thaís Bettupt_BR
dc.date.accessioned2019-06-22T02:35:05Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/196102pt_BR
dc.description.abstractO objetivo do trabalho é compreender as diferenças entre as distintas visões sobre o processo de definição das fronteiras brasileiras, assim como as implicações do debate existente no campo acadêmico de Política Externa Brasileira acerca desse processo. Para tanto, são apresentadas a narrativa histórica tradicional, que ressalta o caráter pacífico da demarcação dos limites nacionais; e a narrativa alternativa, que enfoca seus aspectos conflitivos. Também são trazidos elementos ilustrativos de influências mais práticas de cada perspectiva histórica para o campo de Política Externa Brasileira. Isto é feito através da leitura de discursos brasileiros em aberturas de Assembleias Gerais da Organização das Nações Unidas – com o intuito de mostrar o reforço da característica pacifista do Brasil - e pela observação da atuação brasileira na Guerra do Paraguai – com o objetivo de demonstrar sua ação agressiva. Ademais, realiza-se resumo histórico referente ao processo de delimitação das fronteiras brasileiras, contando-o de acordo com duas visões. Como resultados, observa-se: na visão tradicional, a centralidade ocupada pelos tratados de limites e a secundariedade da arbitragem; a importância da atuação da diplomacia brasileira, com destaque ocupado por Rio Branco; a habilidade brasileira nas negociações bilaterais e; a primordialidade da defesa da doutrina do uti possidetis. No caso da visão alternativa, o raciocínio central consiste na negação da atuação pacífica e cooperativa brasileira e, recebem destaque: o expansionismo dos luso-brasileiros; as intervenções do governo imperial; enfrentamentos e conflitos e; o lado imperialista brasileiro. A existência de diferentes perspectivas acerca do processo de definição das fronteiras brasileiras implica reconhecer que uma delas acabou prevalecendo como discurso oficial. A preferência pela narrativa pacifista relaciona-se com a versão dos fatos históricos que mais se adequa aos planos da Política Externa Brasileira e à intenção governamental de que seja passada à comunidade internacional uma visão positiva do Estado Brasileiro, como um ator pacifista. Portanto, conclui-se que a visão tradicional acerca do processo de demarcação das fronteiras nacionais embasa o discurso oficial escolhido pela diplomacia de difusão da ideia do Brasil como um ator pacífico. Palavras-pt
dc.description.abstractThe objective of this work is to understand the differences between the different views on the process of defining the Brazilian borders, as well as the implications of the debate in the academic field of Brazilian Foreign Policy about this process. For this, the traditional historical narrative is presented, which emphasizes the peaceful character of the demarcation of the national limits; and the alternative narrative, which focuses on the conflicting aspects of the process. Also brought are illustrative elements of a little more practical influences of each historical perspective for the field of Brazilian Foreign Policy. This is done through the reading of Brazilian speeches at openings of United Nations General Assemblies - with the aim of showing the reinforcement of the pacifist characteristic of Brazil - and by observing Brazilian participation in the Paraguayan War - with the aim of demonstrating the aggressive action of the Brazilian government. The research consists in the accomplishment of historical summary concerning the process of delimitation of the Brazilian borders, counting it according to two visions, listing the cases of specific limits brought by the authors of each vision. As a result, it is observed: on the traditional view, the centrality occupied by the boundary treaties and the secondary nature of the arbitration; the importance of the Brazilian diplomacy, especially Rio Branco; the Brazilian ability in the bilateral negotiations; the primordial defense of the doctrine of uti possidetis. In the case of the alternative view, the central reasoning consists in the denial of peaceful action of Brazil, and the most noteworthy are the expansionism of the Luso-Brazilians; the interventions of the imperial government; confrontations and conflicts; and the Brazilian imperialist side. The existence of different perspectives on the process of defining the Brazilian borders implicates recognizing that one of them ended up prevailing as an official discourse. The preference for pacifist narrative is related to the version of the historical facts that best suits the plans of the Brazilian Foreign Policy and to the governmental intention that a positive vision of the Brazilian State as a pacifist actor be passed on to the international community. Therefore, it is concluded that the traditional view about the process of demarcation of national borders underlies the official discourse chosen by the diplomacy of diffusing the idea of Brazil as a peaceful actor.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBrazilian foreign policyen
dc.subjectRelações internacionaispt_BR
dc.subjectPolítica externa : Brasilpt_BR
dc.subjectPacifism x conflicten
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectBorder definition processen
dc.titleO processo de definição das fronteiras : o Brasil como ator pacífico?pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001092589pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationRelações Internacionaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples