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dc.contributor.advisorMendes, Jussara Maria Rosapt_BR
dc.contributor.authorPinto, Eliana Bellinipt_BR
dc.date.accessioned2018-08-17T02:32:45Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/181063pt_BR
dc.description.abstractOs transtornos mentais e comportamentais expressam no mundo contemporâneo o resultado de relações sociais de produção que transbordam iniquidades. O objetivo deste estudo é identificar, evidenciar e dar visibilidade a manifestação do adoecimento mental dos servidores públicos de Porto Alegre com base na análise de dados referentes a licenças para tratamento de saúde. Resposta ao contexto contemporâneo do trabalho ditado pelos influxos neoliberais e gerencialista que se expressa no Estado. Analisaram-se documentos secundários obtidos no banco de dados eletrônico de armazenamento de informações do quadro funcional do município, entre as quais licenças de saúde tipificadas pelo CID 10, Capítulo V Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99). Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal envolvendo os servidores públicos municipais ativos e efetivos que solicitaram licenças para afastamento ao trabalho, entre os anos de 2008 e 2015. As variáveis foram mensuradas através da distribuição de frequência e médias descritivas. A verificação dos dados revelou o registro de 27.512 licenças, notificadas pelo CID F, ou, 17,8%, do total de licenças para tratamento de saúde, destacando-se como a segunda causa de afastamento ao trabalho. Identificou-se que 67,8% das licenças ocorreram entre servidores do sexo feminino. As licenças recaíram em maior escala para servidores com 15 a 24 anos, de exercício profissional no serviço público e com idade entre 51 e 65 anos. Os transtornos mentais e comportamentais prevalentes foram: Transtornos do humor (F30-F39) com 59,4%, Transtornos neuróticos, transtornos relacionados ao “stress” e transtornos somatoformes (F40-F48) com 26,9%, e os Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativa (F10-F19) com 10,7%. Os órgãos municipais que apresentaram maior número de licenças de saúde por transtornos mentais foram a Secretaria Municipal de Educação – SMED com 40,7%, e a Secretaria Municipal de Saúde – SMS com 23,7%, das licenças. Os cargos mais afetados pelo adoecimento mental foram os relacionados ao grupo de cargos da Educação (33,2%), grupo de cargo da Saúde e Assistência (14,6%) e grupo de cargos Operacional (12,9%). Os dois primeiros grupos de profissionais com prevalência de licenças notificadas por transtornos de humor (F30-F39) e o terceiro por uso de substancias psicoativas (F10-F19). Analisou-se como a realidade investigada é perpassada pela a conjuntura histórica e material derivada da reestruturação produtiva contemporânea e as contradições inerentes ao desenvolvimento capitalista, refletindo-se sobre as novas formas de domínio e controle do trabalho com a intensificação da exploração da força de trabalho, a partir da flexibilização e precarização do trabalho e o abusivo resultado ao psiquismo do trabalhador. Apresentou-se o trabalho como essência do ser social e da sociabilidade humana, assim como o radical rompimento do homem com o produto de seu trabalho redundou na deturpação das relações sociais e na redução dos indivíduos à condição de objeto desumanizado.pt
dc.description.abstractLos trastornos mentales y comportamentales expresan en el mundo contemporáneo el resultado de relaciones sociales de producción que desbordan iniquidades. El objetivo de este estudio es identificar, evidenciar y dar visibilidad la manifestación de la enfermedad mental de los funcionarios públicos de Porto Alegre con base en el análisis de datos referentes a licencias para tratamiento de salud. Respuesta al contexto contemporáneo del trabajo dictado por los influjos neoliberales y gerencialistas que se expresa en el Estado. Se analizaron documentos secundarios obtenidos en el banco de datos electrónico de almacenamiento de información del cuadro funcional del municipio, entre ellos licencias de salud tipificadas por el CID 10, Capítulo V Trastornos mentales y comportamentales (F00-F99). Se trata, de un estudio descriptivo de corte transversal que involucra a los funcionarios municipales activos y efectivos que solicitaron licencias para alejamiento del trabajo, entre los años 2008 y 2015. Las variables se midieron a través de la distribución de frecuencia y promedios descriptivos. La verificación de los datos reveló el registro de 27.512 licencias, notificadas por el CID F, o, 17,8%, del total de licencias para tratamiento de salud, destacándose como la segunda causa de alejamiento al trabajo. Se identificó que el 67,8% de las licencias ocurrieron entre servidores del sexo femenino. Las licencias recayeron en mayor escala para servidores con 15 a 24 años, de ejercicio profesional en el servicio público y con edad entre 51 y 65 años. Los trastornos mentales y comportamentales prevalentes fueron: Trastornos del humor (F30-F39) con 59,4%, trastornos neuróticos, trastornos relacionados con el estrés y trastornos somatoformes (F40-F48) con el 26,9%, y los trastornos mentales y debido al uso de sustancias psicoactivas (F10-F19) con el 10,7%. Los órganos municipales que presentaron mayor número de licencias de salud por trastornos mentales fueron la Secretaría Municipal de Educación - SMED con el 40,7%, y la Secretaría Municipal de Salud - SMS con el 23,7%, de las licencias. Los cargos más afectados por la enfermedad mental fueron los relacionados con el grupo de cargos de educación (33,2%), grupo de cargo de Salud y Asistencia (14,6%) y grupo de cargos operacionales (12,9%). Los dos primeros grupos de profesionales con prevalencia de licencias notificadas por trastornos del humor (F30-F39) y el tercero por uso de sustancias psicoactivas (F10-F19). Se analizó cómo la realidad investigada es atravesada por la coyuntura histórica y material derivada de la reestructuración productiva contemporánea y las contradicciones inherentes al desarrollo capitalista, reflexionando sobre las nuevas formas de dominio y control del trabajo con la intensificación de la explotación de la fuerza de trabajo , a partir de la flexibilización y precarización del trabajo y el abusivo resultado al psiquismo del trabajador. Se presentó el trabajo como esencia del ser social y de la sociabilidad humana, así como el radical rompimiento del hombre con el producto de su trabajo redundó en la distorsión de las relaciones sociales y en la reducción de los individuos a la condición de objeto deshumanizado.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSalud del trabajadores
dc.subjectServiço socialpt_BR
dc.subjectLicencias para el tratamiento de la saludes
dc.subjectSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.subjectSalud mentales
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectTranstornos mentaispt_BR
dc.subjectServidor públicopt_BR
dc.titleDesmedida do capital : a degradação da saúde mental de servidores públicos em uma capital brasileirapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001073591pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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