Mostrar registro simples

dc.contributor.authorDick, Deborah Pinheiropt_BR
dc.contributor.authorGomes, Julianapt_BR
dc.contributor.authorBayer, Cimeliopt_BR
dc.contributor.authorBodmann, Bardo Ernst Josefpt_BR
dc.date.accessioned2018-02-27T02:24:01Zpt_BR
dc.date.issued2000pt_BR
dc.identifier.issn0100-0683pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/172911pt_BR
dc.description.abstractA interação de substâncias húmicas com minerais no solo pode influir na dinâmica da decomposição da matéria orgânica e na sua estabilidade. A adsorção de dois ácidos húmicos em Latossolo Roxo natural (LR natural) e tratado com oxalato de amônio (LR tratado) foi efetuada, com vistas em investigar os mecanismos de adsorção e os principais grupos funcionais envolvidos, bem como relacionar a capacidade adsortiva de acordo com as características químicas e moleculares dos adsorbatos. Os ácidos húmicos extraídos com solução de NaOH 0,5 N de uma amostra de carvão (AHc) e de um solo Brunizém (AHs) foram caracterizados por análise elementar e espectroscopia de 13C-RMN. A parametrização dos dados experimentais das isotermas de adsorção foi do tipo y = A tanh Bx, e o modelo de Langmuir também foi aplicado. As amostras adsorvidas foram analisadas por espectroscopia no Infra-Vermelho por Reflectância Difusa com Transformada de Fourier (DRIFT). A adsorção dos ácidos húmicos no LR natural foi de natureza química, sendo evidenciado por DRIFT que a reação de troca de ligantes das carboxilas com a superfície dos minerais foi um mecanismo importante. O AHc, que apresentou caráter aromático mais elevado e maior teor de carboxilas na molécula, foi adsorvido em maior quantidade do que o AHs nos dois adsorventes, o que indica a possível participação de estruturas aromáticas na interação organomineral No LR tratado, cuja área superficial específica foi superior (ASE = 140,9 m2 g-1), a adsorção foi mais elevada do que no LR natural (ASE = 66,1 m2 g-1). A maior ASE no LR tratado foi relacionada com o rompimento de microagregados no tratamento com oxalato de amônio que extraiu a porção cimentante dos óxidos de ferro que unia os minerais. A interação neste tipo de adsorvente, estimada segundo a equação y = A tanh Bx, foi mais forte do que na amostra natural, o que pode estar relacionado com a presença de sítios de adsorção hidrofóbica pela presença do oxalato na superfície, com a exposição de sítios mais reativos após tratamento e pH mais ácido. O modelo de Langmuir mostrou-se adequado para explicar a adsorção na amostra natural, enquanto, no LR tratado com oxalato de amônio, o ajuste não foi satisfatório. Em geral, a aplicação da equação y = A tanh Bx forneceu melhor ajuste (R2 maior) do que a equação de Langmuir.pt_BR
dc.description.abstractThe adsorption of two humic acids (HA) was carried out on a natural Oxisol (natural LR) and on an ammonium-oxalate treated sample (treated LR), in order to investigate the adsorption mechanisms and the main functional groups involved and relate the adsorptive capacity with the chemical and molecular characteristics of the adsorbates. The HA extracted with 0.5 N NaOH solution from a coal sample (HAc) and from a Mollisol sample (HAs) were characterized by elemental analysis and 13C-NMR spectroscopy. The experimental data were fitted according to the equation y = A tanh Bx and the model of Langmuir was also applied. The adsorbed samples were analyzed by Diffuse Reflectance Fourier Transformed Infrared Spectroscopy (DRIFT). The HA adsorption on the natural LR was of a chemical nature, with the ligand exchange reaction between the carboxyl groups and the mineral surfaces being an important mechanism, as shown by DRIFT. The AHc had a higher aromatic character and a higher carboxyl content in its molecule and was adsorbed in greater quantity than the AHs in both adsorbents. This result also suggests a possible participation of aromatic moieties in the organo-mineral interaction The treated LR, which had a higher specific surface area (SSA = 140.9 m2 g-1), showed a greater adsorptive capacity than the natural LR (SSA = 66.1 m2 g-1). The higher SSA in the treated sample was related to the breakup of microaggregates by the oxalate treatment, caused by the extraction of the cementing portion of iron oxides that bonded the particles together. The interaction in this adsorbent, as estimated by the parametrization y = A tanh Bx, showed higher chemical affinity than in the natural sample. This can be related to the adsorbed oxalate that created hydrophobic adsorption sites, the exposure of more reactive sites after the treatment and the lower pH value. The Langmuir model was adequate to explain the adsorption in the natural sample, while in the treated sample, the results obtained were not satisfactory. Generally, the proposed parametrization y = A tanh Bx yielded the better fit (i.e. higher R2) in comparison to the Langmuir equation.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista brasileira de ciencia do solo. Campinas. Vol. 24, n. 2 (2000), p. 285-294pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectParametrizationen
dc.subjectSubstâncias húmicaspt_BR
dc.subjectLatossolo roxopt_BR
dc.subjectLigand exchangeen
dc.subject13C-NMRen
dc.subjectDRIFTen
dc.subjectChemical interactionen
dc.titleAdsorção de ácidos húmicos em latossolo roxo natural e tratado com oxalato de amôniopt_BR
dc.title.alternativeAdsorption of humic acids on natural and ammoniaoxalate treated oxisol en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000293518pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples