Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMaldonado Filho, Eduardo Augusto de Limapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Giliad de Souzapt_BR
dc.date.accessioned2017-09-19T02:30:33Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/168598pt_BR
dc.description.abstractÉ possível partir estritamente de Marx para definir inflação? Em que pese não haver uma definição precisa em suas obras sobre tal fenômeno – até porque, em sua época, este não era uma preocupação econômica relevante – acredita-se que seu método e formulações teóricas são as que melhor possibilitam entender a realidade econômica complexa e seus fatos constitutivos. Não haveria de ser diferente com a inflação, e ela é entendida como o processo pelo qual a moeda legal se desvaloriza e passa a expressar uma quantidade menor de valor. A moeda perde poder de compra e passa adquirir menos produtos por causa dessa corrosão. Isto se reflete num aumento do nível geral de preços. A inflação deve ser entendida por esse prisma, e para trazer uma alternativa à interpretação deste fenômeno, faz-se necessário expor inicialmente a teoria monetária de Marx. Este é o objetivo central da tese: apresentar uma possibilidade de explicação para o fenômeno da variação de preços, sobretudo a inflação, numa perspectiva orgânica e histórica, tendo por base a teoria monetária marxiana. Para tanto, é preciso: i) elucidar a possibilidade de partir da teoria do valor para compreender tal fenômeno, sem abrir mão do rigor e sem capitular à crença de que a teoria de Marx é insuficiente para explicar os fenômenos contemporâneos; ii) apresentar argumentos teóricos que interpretem o processo pelo qual a inflação se transforma de um fenômeno esporádico a um convencional, rotineiro. Trabalha-se com as seguintes hipóteses: a) que o dinheiro no capitalismo é inequivocamente mercadoria, pois só assim os trabalhos privados são socialmente validados e a magnitude do valor pode ser devidamente expressa, e; b) que a inflação se deriva da desvalorização da moeda (meio de circulação) em referência ao dinheiro, logo, acontece por razões fundamentalmente monetárias. Quando este fenômeno ganha contornos irreversíveis e permanentes, ou seja, quando suas condições históricas estão plenamente desenvolvidas, assume sua forma crônica. A conclusão é que a inflação advém de mudanças de tipo-preço, especificamente desproporções monetárias com superavit líquido, em vez de mudanças de tipo-valor, como entende a maioria das interpretações autodenominadas marxistas.pt
dc.description.abstractIs it possible to start from Marx to define inflation? Although there is no precise definition in his works about such phenomenon – given that, at his time, that was not a relevant economic concern – it is believed that his method and theoretical formulations are the ones that best make possible understanding the complex economic reality and its internal facts. It would not be different with inflation, understood as the process by which the legal tender currency devalues and begins to express a smaller amount of value. The currency loses purchasing power and purchases fewer products because of this corrosion. That is reflected in an increase in general price levels. Inflation must be understood by this prism and, in order to bring an alternative to the interpretation of this phenomenon, it is necessary to expose initially the monetary theory of Marx. That is the main objective of the dissertation, to present a possibility of explanation for the phenomenon of price variation, especially inflation, from an organic and historical perspective, based on Marxian monetary theory. In order to do so, it is necessary to: (i) elucidate the possibility of starting from the theory of value in order to understand this phenomenon, without abandoning rigor and without surrendering to the belief that Marx's theory is insufficient to explain contemporary phenomena; (ii) present theoretical arguments that interpret the process by which inflation is transformed from a sporadic phenomenon to a conventional and routine. We work with the following hypotheses: a) that money in capitalism is commodity, unequivocally, because only then private works are socially validated and the magnitude of value can be duly expressed; b) that inflation derives from the devaluation of the currency (means of circulation) in reference to money, so it happens for fundamentally monetary reasons, and that when this phenomenon gains irreversible and permanent contours, that is, when its historical conditions are fully developed, takes its chronic form. The conclusion is that inflation comes from price-type changes, specifically monetary disproportions with net superavit, rather than value-type changes, as most self-described Marxist interpretations understand it.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMarxist Monetary Theoryen
dc.subjectTeoria monetáriapt_BR
dc.subjectCredit Moneyen
dc.subjectTeoria econômicapt_BR
dc.subjectPrices Variationen
dc.subjectMarxismopt_BR
dc.subjectInflaçãopt_BR
dc.subjectChronic Inflationen
dc.subjectTheory of Inflationen
dc.titleDinheiro, variação de preços e inflação : ensaios marxistaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001044629pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Economiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples